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Capital

Prefeito mantém proposta de 2,79% e questiona 'politicagem' em greve

Michel Faustino | 26/04/2016 16:28
O prefeito de Campo Grande Alcides Bernal. (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)
O prefeito de Campo Grande Alcides Bernal. (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)

O prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP), declarou na tarde de hoje (26), durante agenda pública, que irá manter proposta de reajuste de 2,79% aos servidores municipais que deve ser encaminhado ainda nesta semana para Câmara Municipal, mesmo com o anúncio de greve por parte dos professores da rede municipal de ensino, que não concordam com o percentual proposto. Bernal disse ainda que, existe um interesse 'político eleitoral' para que o impasse não seja resolvido.

“Eu percebo que há um interesse político eleitoral por trás dessas ações para que problema não seja resolvido. Eu apresentei uma proposta de 9,57% e eles (professores) negaram e agora eu apresento o índice de 2,79 %, que está dentro da realidade, e eles questionam novamente. Eu não entendo”, comentou.

Bernal voltou a justificar que o reajuste de 2,79%, equivalente aos percentuais acumulados da infração dos meses de janeiro, fevereiro e março, está dentro do que é permitido pela lei, e não teria condições legais de apresentar índices superiores. Os professores reivindicam reajuste de 11,36%, além dos 13,01% referentes ao ano de 2015, com base na lei 5.411.

“A lei (5.411) está sob júdice e a gente não pode desrespeitar o judiciário e a a Lei de Responsabilidade Fiscal, que estipula metas de redução de comprometimento da receita corrente liquida com pessoal. Além disso, tem a lei eleitoral que não permite mais que a gente dê um reajuste acima da inflação do ano corrente. E não se trata de proteger o prefeito e sim de cumprir a lei. Não adianta gerar um expectativa porquê tudo que tiver foram disso é considerado ilegal”, completa.

O prefeito afirmou que deve encaminhar ainda esta semana o projeto de lei considerando o reajuste de 2,79% para que seja apreciado em regime de urgência. Ele reiterou, que em um primeiro, não deve recorrer contra a greve determinada para ter inicio na próxima segunda-feira, dia 02 de maio, mas caso haja prejuízo deve acionar a Justiça.

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