Prefeitura da Capital quer construir mais um condomínio popular no Centro
Área fica na região da Avenida Fernando Corrêa da Costa, perto de outro futuro empreendimento popular
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), enviou um projeto de lei à Câmara Municipal pedindo autorização para repassar uma área no Centro para a Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários). O lote de mais de 6 mil metros quadrados fica na Vila Gaspar, um parcelamento da Vila Glória.
O terreno fica localizado mais especificamente no quadrilátero da Avenida Fernando Corrêa da Costa e ruas Rui Barbosa, Tonico Saad e Antônio Corrêa. Partes desse lote pertencem a terceiros, que serão mantidos, a princípio, com seus respectivos proprietários.
Na justificativa, Adriane lembrou que o projeto visa reduzir o déficit habitacional. “A supracitada área será utilizada para desenvolvimento de projeto habitacional de interesse social, onde será implementado empreendimento habitacional com unidades comerciais e/ou de serviços para as faixas de renda 1,5 e 2,0, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Integrado do Município de Campo Grande – Viva Campo Grande – 2ª Fase”, pontuou.
Para que a medida passe a valer, a proposta precisa ser aprovada na CLJR (Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final). Em seguida, deve ser discutida em plenário.
O texto passa por outras comissões da Casa de Leis antes de ser votado em segunda discussão. Se não houver alterações, a matéria segue direto para sanção da prefeita, entrando em vigor no mesmo dia que for publicada no Diário Oficial.
Vila da Melhor Idade – Através do Reviva Campo Grande, a prefeitura também pretende implantar outro condomínio popular, este voltado para idosos. Trata-se do Condomínio Campo Grande Melhor Idade, também chamado de Vila da Melhor Idade.
O empreendimento será construído próximo ao Horto Florestal, no cruzamento da Avenida Fernando Corrêa da Costa com a Rua Anhanduí, na Vila Carvalho, região central.
A obra vai custar R$ 8,8 milhões e após a assinatura da ordem de início de serviços, tem prazo de um ano e nove meses para terminar. Portanto, o condomínio deve ficar pronto no primeiro semestre de 2024.
Os recursos são de empréstimo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e a obra fica sob a responsabilidade da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos).
Cada apartamento terá área privativa de 33,70 m², sala integrada com cozinha, área de serviço e um quarto com banheiro. Os moradores serão idosos de baixa renda, que terão de arcar com aluguel social de até R$ 250. O local terá foco na acessibilidade, a fim de garantir boas condições aos inquilinos.