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Capital

Prefeitura estuda renovar frota para economizar com manutenção

Marquinhos Trad (PSD) admitiu que veículos estão ultrapassados

Kleber Clajus | 23/05/2018 11:20
Prefeito pediu a técnicos que busquem linhas de financiamento para compra de veículos novos (Foto: Kleber Clajus)
Prefeito pediu a técnicos que busquem linhas de financiamento para compra de veículos novos (Foto: Kleber Clajus)

Técnicos da Prefeitura de Campo Grande buscam, de acordo com o prefeito Marquinhos Trad (PSD), linhas de financiamento para renovação da frota de veículos de autarquias e secretarias visando a redução de gastos com manutenção e consumo de combustíveis.

"Nossa frota está ultrapassada e gasta valor elástico de mecânica. Pedi aos técnicos a possibilidade de financiamento para renovar a frota da prefeitura. Não é possível que se gaste tanto e o combustível quanto mais desregulado o veículo mais consumo ele tem", pontuou Trad, logo depois de sorteio de alvarás para 141 novos mototaxistas.

Como exemplo, o prefeito relatou que há viaturas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que passam hoje por oficina mecânica a cada 20 dias. A própria secretaria de saúde aguarda um novo edital do Ministério da Saúde para comprar ao menos dois de oito veículos necessários. Recurso seria proveniente de emendas parlamentares.

Em alta - O prefeito também se posicionou favorável a redução de impostos aplicados aos combustíveis, “principalmente quando se dorme com um preço e acorda com outro”. Este ainda acredita que o governo federal precisa promover a redução das alíquotas.

Foi adotado pela Petrobras, a partir de julho do ano passsado, nova política de preços que se baseia na paridade de importação, formado por cotações internacionais desses produtos mais os custos que os importadores teriam como transporte e taxas portuárias.

Segundo a empresa, “a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”. O preço considera ainda margem que cobre eventuais riscos, como volatilidade do câmbio e dos preços, mas recorrentes altas aplicadas motivaram protestos desde segunda-feira (21).

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