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Capital

Preso por furto milionário de cocaína em delegacia é encontrado morto

Além disso, rapaz tem passagens por homicídio e estelionato

Por Dayene Paz e Clara Farias | 06/01/2025 07:29
Preso por furto milionário de cocaína em delegacia é encontrado morto
Roberson, encontrado morto em presídio. Ele já foi alvo de investigação do Gaeco por desvio de cocaína. (Foto: Arquivo | Campo Grande News)
Jonathan Roberson Silva de Oliveira Barbosa, de 30 anos, foi encontrado morto na noite desse domingo (5) no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), localizado no Jardim Noroeste, na Capital.

Ele tem diversas passagens e, inclusive, envolvimento no esquema que desviou 101 quilos de cocaína de dentro da delegacia de polícia de Aquidauana, caso de grande repercussão na época, 2019, porque envolvia o próprio delegado da cidade.

Jonathan foi encontrado morto por volta das 21 horas de ontem. A reportagem do Campo Grande News apurou que ele estava dentro da cela e perto de um "pó branco". A suspeita é de que se trata de cocaína e Roberson pode ter sofrido overdose, contudo, as circunstâncias da morte serão investigadas.

O rapaz tem extensa ficha criminal. Ele é filho de Sandra Ramona da Silva, identificada em 2019 como líder de esquema de tráfico de drogas em Aquidauana e Anastácio, que tinha conluio com o então delegado da cidade, Eder Oliveira Moraes, preso à época dos fatos.

Em uma das operações feitas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que investigava o furto de 101,8 quilos de cocaína de dentro da delegacia do interior, Roberson chegou a ser detido. Investigação apurou que o delegado Eder deixou janela basculante aberta na delegacia de Aquidauana para que os comparsas furtassem a droga avaliada em mais de R$ 2,5 milhões.

Mesmo liderando esse esquema, que já era de conhecimento da polícia, os investigadores nunca conseguiam prender Ramona em flagrante. Então, passaram a desconfiar de vazamento interno de informações. Foi quando o Gaeco identificou que o próprio delegado fazia parte do esquema.

Jonathan também tinha passagem por homicídio e, mesmo detido no Presídio de Segurança Máxima da Capital, ele aplicava golpes através do WhatsApp em moradores de Aquidauana.

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