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Capital

Presos pela PF no operação Ouro de Ofir devem ser soltos até domingo

Nyelder Rodrigues | 24/11/2017 23:32
Celso Araújo, dono da empresa Company e principal operador do esquema, chegando preso à PF na terça-feira (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Celso Araújo, dono da empresa Company e principal operador do esquema, chegando preso à PF na terça-feira (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Devem ser soltos até domingo (26) Celso Éder Gonzaga de Araújo e o tio dele, Anderson Flores, presos na operação Ouro de Ofir, da PF (Polícia Federal), que investiga fraudes e golpes que teriam sido cometidos em contratos de uma jazida fictícia de ouro. Os contratos eram chamados de SAP e Aumetal.

Os dois foram presos temporariamente na terça-feira (21) em Campo Grande, junto com Sidney dos Anjos Peró. Tais prisões vencem neste sábado (26), mas como foram encontradas armas com Celso e Sidney, a prisão da dupla foi convertida em provisória - ou seja, por tempo indeterminado.

Na tarde desta sexta-feira (24), a Justiça Federal derrubou a prisão temporária de Celso, voltou a ficar detido apenas pela temporária e deve voltar à liberdade até domingo, junto com o tio Anderson.

A defesa de Sidney também entrou com pedido de liberdade provisória, mas até o fechamento da matéria a reportagem não conseguiu contato com os mesmos para saber se o recurso foi acatado. O advogado de Celso, Márcio Messias Oliveira, afirmou não saber da situação do outro preso.

Operação - Segundo a PF, os suspeitos vendiam a ideia da existência de uma mina de ouro que foi explorada há muito tempo, mas que os valores das comissões de revenda feitas ao exterior ainda estariam sendo repatriados (devolvidos ao Brasil). O direito aos montantes poderiam ser cedidos e vendidos a terceiros, obviamente, mediantes adiantamentos em dinheiro.

A cota mínima era de R$ 1 mil. Para dar credibilidade às propostas, os golpistas falsificavam documentos de instituições públicas federais. A rede de golpistas teria feito ao menos 25 mil vítimas em todos os Estados brasileiros.

No total, 18 dos 19 mandados foram cumpridos, sendo 11 de busca e apreensão, quatro de prisão temporária e quatro de condução coercitiva em Campo Grande, Terenos, Goiânia (GO) e Brasília (DF).

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