Projeto de recuperação em córrego deve ser concluído só em dezembro
Novo prazo de estudo no Joaquim Português foi determinado após suspensão de contrato, necessária para ajustes técnicos
O estudo e projeto de controle de erosão do Córrego Joaquim Português, afluente do Prosa, deve ser concluído até dezembro, estendendo em dois meses o prazo previsto inicialmente. A dilação é consequência do termo de paralisação, acordado entre a empresa responsável e o governo estadual.
O extrato do termo de paralisação foi celebrado entre Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e Schettini Engenharia Ltda. A contenção da erosão faz parte de projeto conjunto com a prefeitura de Campo Grande, para enfrentar o assoreamento no lago do Parque das Nações Indígenas.
A suspensão será válida por 120 dias, a contar de 4 de setembro deste ano. A assessoria da Agesul informou que essa medida foi tomada para acertos técnicos do projeto e, ainda, para evitar aditivos ou nova contratação caso o prazo findasse sem que o estudo fosse concluído.
Ainda conforme assessoria, agora, a empresa tem até dezembro para a conclusão do estudo, mas nada impede que a avaliação fique pronta antes desse período, já que estão sendo feito apenas alguns ajustes técnicos.
O estudo e projeto técnico, no valor de R$ 128 mil, foi solicitado pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) para a realização de obra de controle de processo erosivo provocado pela água das chuvas no Parque Estadual do Prosa. Posteriormente, o cronograma previa a recomposição vegetal das margens do Córrego Joaquim Português.
O Joaquim Português se junta ao córrego Desbarrancado para formar o Prosa, que enfrenta assoreamento no lago principal do Parque das Nações Indígenas.
Desde o dia 9, o lago começou a ser reabastecido, o que deveria levar 48h, mas, até agora, não foi finalizado. Enquanto isso, não há qualquer outra intervenção na área.