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Capital

Reitor do IFMS pediu para ser exonerado do cargo, diz MEC

Zana Zaidan | 05/05/2014 18:35

O ex-reitor do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), Marcus Aurélius Stier Serpe, pediu para ser exonerado do cargo, conforme o Ministério da Educação. A troca de comando da instituição acontece em meios aos atrasos na obra da sede definitiva do Instituto, e meses antes da eleição do novo reitor. 

O MEC não deu outras informações sobre o pedido de exoneração. A mudança foi publicada na edição de hoje (5) do Diário Oficial da União. Serpe estava no cargo há seis anos, e já foi substituído por Maria Neusa de Lima Pereira, cedida do quadro de servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima. 

Conforme a assessoria de imprensa do IFMS, Maria Neusa já começou a trabalhar. Ela chegou ao prédio do instituto às 15 horas, e ocupou a cadeira da reitoria, onde participou de reuniões internas. 

As mudanças instituídas pelo MEC deixam, ainda, um ponto obscuro sobre a realização da eleição que define o gestor do IFMS, e devem ser realizadas este ano. A princípio, Serpe ficaria no cargo até que o pleito fosse realizado; com a exoneração seguida da nomeação de Maria Neusa, a data da eleição, e se ela acontecerá, está indefinida.  

Obras atrasadas - Com a sede própria emperrada na fase de construção, o IFMS alugou mais um prédio no mês passado.

A instituição locou um imóvel na rua Ceará, ao lado do prédio da reitoria. Com dispensa de licitação, o contrato tem validade de dois anos e custo total de R$ 528 mil. Por mês, o gasto será de R$ 22 mil.

A justificativa formal é que o espaço permitirá ampliação da oferta de cursos técnicos a distância. No entanto, o novo gasto seria para ter acesso ao estacionamento para veículos. Segundo a assessoria de imprensa do IFMS, o objetivo é a compra do imóvel na rua Ceará, porém a negociação com os proprietários não foi concluída.

Na falta da “casa própria”, o IFMS já aluga por R$ 24,6 mil mensais uma sede provisória na avenida Júlio de Castilho, bairro Panamá. No início do ano, o Campo Grande News falou sobre o atraso da obra da sede definitiva, em andamento no bairro Santo Antônio.

No contrato assinado no ano de 2009, a empreiteira prometeu concluir o prédio em quase cinco anos, mas após 3,5 anos, apenas três dos cinco blocos estão prontos. O prazo final, previsto no contrato inicial, é em julho de 2014.

 

 

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