Réu pela morte de musicista deve ser ouvido em audiência na segunda-feira
A primeira audiência sobre a morte da musicista Mayara Amaral, em julho do ano passado em Campo Grande, ocorrerá a partir das 14h da próxima segunda, 02 de julho, na 2ª Vara do Tribunal do Júri no Fórum de Campo Grande.
Mayara foi morta a golpes de martelo no dia 25 de julho do ano passado. Dois dias depois seu namorado na época, Luís Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos, foi preso e o caso enviado à justiça.
Na audiência, além das testemunhas, Luís Alberto que é réu confesso do assassinato, deve contar sua versão do crime pela primeira vez diante de um juiz.
Em tese, o acusado cometeu crime de homicídio duplamente qualificado, em concurso material com crimes de furto e ocultação de cadáver. Até o momento, nove pessoas foram intimadas, entre elas o próprio Luís Alberto, que aguarda julgamento no Presídio de Trânsito de Campo Grande.
Ainda segundo a decisão do magistrado, a segunda audiência, destinada aos depoimentos de defesa, só será agendada após a “defesa preliminar”, ou seja, quando a defesa de Luís determinar as testemunhas.
O crime - Mayara foi morta a golpes de martelo em um motel na madrugada do dia 25 de julho, e teve o corpo abandonado e carbonizado em uma estrada vicinal na região do Inferninho, na saída de Campo Grande para Rochedo.
Luís está preso desde o dia 27 de julho quando foi surpreendido por equipes da Polícia Civil, e preso em flagrante pela morte da musicista de 27 anos. Com ele foram encontrados vários objetos roubados da vítima no dia do crime - um notebook, um celular, um violão, uma guitarra, um aparelho amplificador e o VW Gol, modelo 1992, vendido por ele por R$ 1 mil.
Na data do flagrante, outros dois suspeitos de participação também foram presos, Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos e Anderson Sanches Pereira. Após versões contraditórias, o suspeito acabou confessando que matou Mayara sozinho, durante uma discussão. Ele alegou ainda que estava sob efeito de drogas e teve um rompante de raiva.
Por conta disso, e pelas faltas de provas, o Tribunal de Justiça livrou Anderson e Ronaldo das acusações de envolvimento no assassinato.