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Capital

Santa Casa muda estratégia e vai ao DF em busca de aparelho de radioterapia

Aline dos Santos | 12/07/2013 12:49
Segundo Teslenco, hospital reduziu, sem explicação, valor de contrato com clínica sob suspeita. (Foto: Cleber Gellio)
Segundo Teslenco, hospital reduziu, sem explicação, valor de contrato com clínica sob suspeita. (Foto: Cleber Gellio)

Sem a visita da equipe do Inca (Instituto Nacional do Câncer), prevista para acontecer nesta semana, a direção da Santa Casa vai ao Ministério da Saúde, em Brasília, na tentativa de obter um aparelho para a radioterapia.

No ano passado, o acelerador linear foi oferecido pelo próprio ministério ao hospital. No entanto, a Santa Casa preferiu manter o contrato terceirizado com empresa NeoRad, que pertence ao médico Adalberto Abrão Siufi. Agora, com a clínica particular sendo investigada pela operação Sangue Frio e o fim da intervenção do poder público no hospital, a atual direção quer romper o contrato.

“Vamos abrir uma porta de negociação em Brasília”, afirma o presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco. Até então, o pedido era intermediado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). A reunião no ministério ainda não foi agendada.

Por mês, são pagos R$ 120 mil do SUS (Sistema Único de Saúde) para atender até 90 pacientes encaminhados pela Santa Casa.

Conforme o presidente da associação, a Santa Casa foi habilitada para oferecer o tratamento de radioterapia em 2011. Em agosto daquele ano, o hospital firmou um contrato com a NeoRad no valor de R$ 270 mil por mês. Deste total, conforme Teslenco, 8% era repassado para o hospital.

Passados seis meses, o contrato foi refeito e o valor pago pelo serviço diminuiu para R$ 120 mil, com isso a porcentagem repassada para o hospital também caiu, ficando em 4%. A alteração contratual não foi explicada.

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