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Capital

Secretaria afasta por 30 dias professor preso em operação contra pedofilia

A suspensão assinada pela titular da pasta, Maria Cecília Amendola da Motta, foi divulgada no Diário Oficial do Estado

Viviane Oliveira | 17/09/2020 09:39
Professor foi preso por equipes da Depca na manhã do dia 12 do mês passado. (Foto: arquivo /Henrique Kawaminami)
Professor foi preso por equipes da Depca na manhã do dia 12 do mês passado. (Foto: arquivo /Henrique Kawaminami)

A SED (Secretaria de Estado de Educação) afastou por 30 dias o professor de Educação Física de 36 anos preso na operação Deep Caught realizada no mês passado contra pornografia infantil. Em depoimento, ele confessou os crimes e afirmou que há 8 anos faz tratamento psicológico para se livrar da pedofilia.

A suspensão assinada pela titular da pasta, Maria Cecília Amendola da Motta, foi divulgada nesta quinta-feira (17) no Diário Oficial do Estado. “Suspender, preventivamente, o servidor ocupante do cargo efetivo de professor, durante o período de 30 dias”.

O investigado dava aulas em duas escolas da Capital, estadual e municipal. O professor também fazia parte de uma banda que se apresenta dentro e fora de Mato Grosso do Sul. Na época, a secretaria informou, por meio de nota, que um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) seria aberto para investigar o servidor, que seria afastado até a conclusão da ação.

O professor de educação física foi preso após meses de investigação. Por volta das 6 horas do dia 12 de agosto, policiais da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) chegaram à casa dele para cumprir mandado de busca e apreensão e o encontraram fazendo download de um vídeo onde crianças apareciam dançando nuas.

No local, policiais ainda apreenderam dois notebooks e um celular. O professor confessou que somente no período de pandemia baixou cerca de 30 vídeos de pornografia infantil, que assistia durante a noite e depois apagava. Ciente do crime que cometia, disse à polícia que tinha intenção de “parar de mexer com isso” e fazia uso de medicamento controlado e acompanhamento psicológico. O professor teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, mas no dia  5 deste mês foi liberado e responde ao processo em liberdade.

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