Sem estrutura, sindicato pede saída temporária de guardas do Porto Seco
Local não conta com banheiro, pia ou cozinha para preparo de alimentação
O Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande pede liminar para que a Justiça obrigue a prefeitura a fornecer estrutura adequada no Porto Seco, localizado na saída para Sidrolândia, e suspensão do trabalho no local até sua regularização.
Conforme a entidade sindical, o local não conta com banheiro, pia ou cozinha para preparo de alimentação. “possuindo apenas um galpão, sem portas, janelas ou sequer paredes para aplacar os ventos frios das madrugadas”. O sindicato informa que encaminhou a reclamação para Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social, mas sem solução.
A ação também pede pagamento de danos morais coletivos aos servidores. O juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos,Coletivos e Individuais Homogêneos, Ariovaldo Nantes Corrêa, determinou que a prefeitura se manifeste no prazo de 72 horas.
O Terminal Intermodal de Cargas de Campo Grande, mais conhecido como Porto Seco, fica às margens do anel viário, num trecho que liga as saídas para São Paulo, Sidrolândia e Corumbá.
Quando ativado, a previsão é de que o porto seco movimente até 2,2 milhões de toneladas de mercadorias por ano.
O Campo Grande News pediu pela manhã informações à Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social, mas não obteve resposta.