Depois de 13 anos, Prefeitura conclui Porto Seco de Campo Grande
O terminal, que custou R$ 30 milhões, faz parte do Programa Reviva Mais Campo Grande, lançado pelo prefeito Marquinhos Trad
Depois de 13 anos, a obra do Porto Seco, nome popular do Terminal Intermodal de Cargas de Campo Grande, está pronto. A estrutura fica às margens do anel viário - trecho que liga as saídas para São Paulo, Sidrolândia e Corumbá.
O terminal, que custou R$ 30 milhões, faz parte do Programa Reviva Mais Campo Grande, lançado pelo prefeito Marquinhos Trad. A previsão é de que o porto seco movimente até 2,2 milhões de toneladas de mercadorias por ano.
As obras do terminal começaram em setembro de 2007. Em 2008, foram embargadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União), que apontou problemas na execução. Foram retomadas em 2009 e seguiram até 2012, quando a empresa responsável pelos serviços entrou em recuperação judicial. O projeto só foi destravado em 2018 pela atual gestão.
Segundo o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, até a retomada das obras, foi necessário fazer uma nova licitação, negociar com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), fazer adequações e planilhas, além de prorrogar até setembro deste ano a vigência do convênio firmado pela prefeitura para a liberação de recursos.
Concessão - O porto seco já tem responsável por sua administração. Em 2012, o consórcio Park X venceu a licitação para regular o terminal por 30 anos. Em contrapartida, terá de investir R$ 200 milhões na estrutura - com terminais de cargas, combustível e armazéns, abastecidos pela malha rodoferroviária existente.
A partir do terceiro ano de funcionamento do terminal, o consórcio pagará à Prefeitura o valor de R$ 80 mil, com correção anual. Um estudo encomendado pelo grupo projeta a movimentação anual de até 2.200 milhões de toneladas quando tudo estiver funcionando.