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Capital

Sindicalistas tentam impedir prisão de servidor por porta quebrada em protesto

Para eles, porta foi quebrada por conta da movimentação de pessoas durante confusão

Liniker Ribeiro e Guilherme Henri | 28/11/2017 11:26
Movimentação de sindicalistas em frente da 3º Delegacia de Polícia Civil (Foto: Guilherme Henri)
Movimentação de sindicalistas em frente da 3º Delegacia de Polícia Civil (Foto: Guilherme Henri)

O servidor público detido pela Policia Militar, na manhã de hoje (28), durante protesto na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, foi levado para a 3º Delegacia de Polícia Civil, no bairro Carandá Bosque. Ele foi identificado como sendo um dos manifestantes que quebraram a porta de entrada da casa de leis.

De acordo com informações apuradas pelo Campo Grande News, o homem, que não teve a identidade revelada, é servidor público do Sintede (Sindicato Municipal dos trabalhadores da Educação), no município de Pedro Gomes, a 310 km da Capital. Na delegacia, a movimentação é de sindicalistas contrários a prisão do servidor.

Funcionários da saúde, representantes da educação e da Polícia Civil estão no local. Segundo o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS), Giancarlo Miranda, todos estão para testemunhar a favor do servidor, defendendo a tese de que a porta foi quebrada no meio do tumulto e não apenas por uma pessoa.

"No meio da confusão não foi possível ver quem quebrou essa porta. Pode ser até que tenha sido os cavalos da PM", afirma Giancarlo.

Para o advogado de defesa, Ronaldo Franco, nenhuma das acusações contra o cliente configuram prisão, sendo que o caso deve ser analisado pelo delegado, que deve confeccionar um boletim de ocorrência, ouvir o servidor e libera-lo em seguida.

O Campo Grande News tentou contato com o delegado Paulo Henrique, responsável pelo caso, mas de acordo com o titular da 3º DP, o delegado Geraldo Marin, ele foi até a casa de leis se inteirar dos fatos e, em seguida, deve tomar as medidas necessárias.

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