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Capital

Tarifa de ônibus será de R$ 4,65 a partir desta quarta-feira

Órgãos públicos da administração direta e indireta pagarão R$ 5,80 por passagem

Caroline Maldonado | 28/02/2023 09:31
Passageira embarca em ônibus em bairro de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Passageira embarca em ônibus em bairro de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

Foi publicada nesta terça-feira (28) no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) a homologação do reajuste da tarifa de ônibus, que sobe de R$ 4,40 para R$ 4,65 a partir desta quarta, dia 1º de março. O aumento já havia sido anunciado pela prefeitura e agora a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) publicou a portaria que estabelece os detalhes sobre a cobrança.

Os usuários do serviço de transporte coletivo, pessoas físicas e jurídicas de direito privado pagarão R$ 4,65; enquanto aos órgãos públicos da administração direta e indireta serão cobrados R$ 5,80.

Em datas especiais o valor da tarifa será 40% do valor da tarifa convencional, ou seja, R$ 1,85. Entram na lista o Dia do Trabalho (1º de maio), Dia das Mães (14 de maio), Dia dos Pais (13 de agosto), Aniversário de Campo Grande (26 de agosto), Finados (2 de novembro), Natal (25 de dezembro) e Ano Novo (1º de janeiro de 2024).

A tarifa em datas especiais será exclusiva para pagamento com cartão eletrônico recarregável (Smart Card). O troco máximo estipulado para terminais de transbordo e estação Peg-Fácil é de R$ 20.

Reajuste - No dia 18 de janeiro, a Capital ficou sem transporte público após paralisação do serviço por parte dos trabalhadores do Consórcio Guaicurus. No dia seguinte, foi definida nova tarifa técnica, que subiu de R$ 5,15 para R$ 5,80, sendo que os aportes estadual e municipal, com o perdão do ISS, são abatidos desse valor, resultando na atual tarifa ao consumidor de R$ 4,65.

No dia 13 de fevereiro, o governador Eduardo Riedel (PSDB) confirmou repasse de R$ 10 milhões, divididos em dez meses ao município, para custear o passe dos alunos da REE (Rede Estadual de Ensino) na Capital.

Os vereadores aprovaram a isenção do ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) na prestação do serviço do transporte coletivo. Na prática, a prefeitura deixa de cobrar valor anual do tributo, calculado de R$ 10,869 milhões do Consórcio Guaicurus, responsável pelo serviço.

O Consórcio Guaicurus alega estar passando por dificuldades para oferecer o serviço, porque o transporte coletivo teve 70% de queda no número de passageiros desde a pandemia de covid.

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