ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 25º

Capital

UFMS recua e mantém calendário acadêmico apesar da greve

Juliana Brum | 31/08/2015 17:38
Liminar é derrubada e calendários acadêmicos retornam ( Foto - Vanessa Tamires)
Liminar é derrubada e calendários acadêmicos retornam ( Foto - Vanessa Tamires)

O Conselho de Ensino de Graduação (Coeg) anulou, em votação na manhã de hoje, a resolução que suspendia o calendário acadêmico da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). A decisão foi aprovada por unanimidade, mas causou a revolta dos professores em greve desde o dia 25 de junho deste ano.

A Adufms (Associação dos Docentes da UFMS), sindicato docente, questiona que não teve a participação de todos os conselheiros na reunião, que teria sido feita às pressas e de forma extraordinária, sem a presença de todos os coordenadores. Segundo o diretor financeiro da ADUFMS, Marco Aurélio Stefanes, 45 anos, a greve irá continuar até a retomada das negociações com o Governo Federal prevista para 11 de setembro. Ele estima que só 50% dos professores vão retomar às atividades.

Após a reunião, o Coeg anunciou que divulgará nos próximos dias os calendários acadêmicos atualizados por meio de resolução dando continuidade ao primeiro semestre letivo a partir do dia 8 de setembro de 2015. Divulgarão também que serão elaborados calendários acadêmicos com reposição de aulas do primeiro semestre letivo a contar de 25 de junho de 2015.

"Alunos e professores são prejudicados. Com a ausência dos coordenadores na reunião desta manhã fará com que eles tenham que correr atrás do calendário" desabafou Stefanes.

Há duas semana, o MPF (Ministério Público Federal) ingressou com uma ação na Justiça para garantir a formatura dos estudantes matriculados nos dois últimos períodos.

No entanto, o presidente da Adufms, José Carlos da Silva, ressaltou que não houve um acordo sobre a questão e o juiz acabou não acatando o pedido de liminar por entender que a retomada das aulas para não prejudicar os alunos que estão concluindo cursos não cabe ao sindicato.

Nos siga no Google Notícias