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Capital

Verba e licitação do Belas Artes devem sair em 3 meses, mas obra só em 2019

Caixa Econômica vai analisar pedido de financiamento de R$ 11,5 milhões, que servirão para conclusão de obras

Mayara Bueno | 07/06/2018 12:08
Prédio do Centro de Belas Artes na parte interna da construção. (Foto: André Bittar/Arquivo).
Prédio do Centro de Belas Artes na parte interna da construção. (Foto: André Bittar/Arquivo).

A liberação dos R$ 11,5 milhões, que serão aplicados na retomada do Centro de Belas Artes e dois centros poliesportivos, além da contratação de empresas, deve acontecer ainda este ano, até setembro. Esta é a expectativa da prefeitura de Campo Grande.

Já a conclusão das obras só deve ocorrer no próximo ano, de acordo com a coordenadora de projetos, Catiana Sabadin. "Nós queremos aprovar a planilha e publicar o edital de licitação em 2018, para o ano que vem concluir a obra".

Segundo a coordenadora, o dinheiro, se liberado pela Caixa Econômica Federal, será usado como contrapartida em dois convênios firmados em 2008 e 2010 entre a prefeitura e Ministério do Turismo, sobre o Belas Artes.

A coordenadoria de projetos estima que serão R$ 6 milhões para o empreendimento. O restante do recurso vai para as quadras poliesportivas.

"Estamos com a operação pronta e agora aguardamos que a Caixa libere. Normalmente leva de dois a três meses". A partir disso, o Executivo municipal vai fazer a licitação para contratação de empresas, que serão responsáveis por terminar as obras.

Vale lembrar que os R$ 6 milhões representa a conclusão de apenas 10% da obra do Centro de Belas Artes. Esta parte da construção é referente aos dois convênios com o Ministério do Turismo, que precisam ser finalizados para que o restante do Centro seja retomado.

Nesta outra parte da obra, a prefeitura pretende firmar uma PPP (Parceria Público-Privada) ou, ainda, ceder espaço para instalação de serviços públicos. "Vamos pensar no arranjo jurídico pra terminar o restante".

Os 10% abrange, de acordo com a coordenadora, oficinas de artes plásticas, salas de dança, literatura, cinematografia e saguão de acesso. "A Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) vai absorver e estruturar as manifestações. Há uma grande demanda na área da cultura, por parte dos artistas, para terem um lugar para ensaiar".

Obra parada - O Belas Artes teve a construção paralisada de vez há cinco anos, enquanto a obra em si começou há 26. Naquela ocasião, a ideia para o prédio era abrigar a rodoviária de Campo Grande. Em 2007, o projeto foi transformado em Centro de Belas Artes.

Um ano depois, a prefeitura firmou os convênios com o Ministério do Turismo nos valores de R$ 5,8 milhões. Neste caso, 80% da obra referente a este contrato já foi concluída. O segundo convênio era de R$ 2,9 milhões, cujo objeto teve apenas 11% de execução.

O projeto elaborado em 2007 e que começou a ser executado em 2008 para transformar a construção, iniciada 15 anos antes, que seria a rodoviária de Campo Grande, em um Centro de Belas Artes.

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