Visitantes reclamam de falta de sinalização e lixos abarrotados em cemitério
Muita gente perambulava, com dificuldade de encontrar os túmulos dos parentes
Visitantes do Cemitério São Sebastião, na Avenida Coronel Antonino, enfrentam dificuldade em encontrar os túmulos dos familiares, esta manhã (2). Os lixos abarrotados também foram alvo de reclamação de quem passou pelo local nesta manhã.
RESUMO
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Visitantes do Cemitério São Sebastião em Campo Grande reclamaram da falta de organização, dificultando a localização de túmulos, além de lixeiras abarrotadas e túmulos depredados. Muitos também criticaram a falta de sinalização, árvores com galhos baixos e a dificuldade em realizar a limpeza dos jazigos devido à escassez de lixeiras.
No São Sebastião, conhecido como Cruzeiro, são aproximadamente 33.834 túmulos, o segundo maior cemitério público de Campo Grande. Por isso, é esperado grande número de pessoas neste Dia de Finados.
No caminho, era comum encontrar várias pessoas perdidas, tentando encontrar as sepulturas. O mapa deixado na recepção não ajudou muito na empreitada.
Janete Vieira, 49 anos, foi acompanhada da mãe para visitar os túmulos do pai, irmão e da avó. A mãe foi prestar homenagens ao irmão e a cunhada. “Aqui tem muito o que melhorar, não tem lugar específico para andar”, reclamou. “Estamos caminhando entre os túmulos e, quando vemos, estamos em cima de um”, disse, acrescentando que ainda encontrou jazigos depredados.
Janete lamentou que a foto do irmão e os azulejos do jazigo foram furtados. Também diz que as famílias encontram dificuldade em fazer a limpeza da retirada das flores mortas, pois não há lixeira suficiente. Pelo caminho, a reportagem encontrou algumas, mas, abarrotadas.
Iracema Alves, 75 anos, foi acompanhada do marido, Sebastião Duarte, 76 anos, para visitar o túmulo da mãe. “Esse cemitério é horrível, não tem as quadras marcadas e não estão podando as árvores”. O aposentado ainda diz que os galhos estão muito baixos, atrapalhando a travessia e há risco de queda sobre os jazigos.
Adalberto Delmonte, 68 anos, mora perto e foi a pé, mesmo na chuva. “Aqui estão meu pai, minha mãe e minha irmã, sempre venho”, diz. Também acredita que é preciso arrumar as sepulturas quebradas.
A reportagem não encontrou alguém da coordenação do cemitério para falar sobre a estrutura.
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