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Capital

"Volta é dia histórico e escola vai se acostumar com novo normal", diz Semed

Titular da Semed, Elza Fernandes diz que em breve todos vão se acostumar com o novo normal e dia é histórico

Paula Maciulevicius Brasil e Ana Paula Chuva | 26/07/2021 08:29
Alunos eram recepcionados por funcionários e diretor de Emei (ao fundo), Alex Ferreira de Souza. (Foto: Paulo Francis)
Alunos eram recepcionados por funcionários e diretor de Emei (ao fundo), Alex Ferreira de Souza. (Foto: Paulo Francis)

"Dia histórico", é assim que a titular da Semed (Secretaria Municipal de Educação) enxerga o 26 de julho. Depois de 1 ano e 4 meses com aulas presenciais suspensas, o retorno à escola é cheio de regras, mas com a expectativa de que em breve todo mundo vai se acostumar.

Nesta segunda-feira, a secretária Elza Fernandes esteve na "escola modelo", Emei Profª Adélia Leite Krawiec, no bairro Santa Luzia, escolhida pela Prefeitura para ser aberta à imprensa nesta volta às aulas.

Logo nas primeiras horas de retorno, a secretária avalia como positiva a situação e diz que é muito importante as crianças irem para a escola.

Titular da Semed, Elza Fernandes fala que retorno é seguro dentro dos protocolos e que crianças precisam voltar ao ensino presencial. (Foto: Paulo Francis)
Titular da Semed, Elza Fernandes fala que retorno é seguro dentro dos protocolos e que crianças precisam voltar ao ensino presencial. (Foto: Paulo Francis)

"Elas já estavam em casa há um ano e quatro meses somente com aulas remotas. Nós sabemos de todas as dificuldades do ensino remoto, então essa forma presencial, não só pela questão pedagógica, como pela socialização da criança no ambiente escolar é muito importante", frisa.

Durante todo este período, a Semed diz que se preparou com planejamento incluindo a vacinação dos profissionais de educação e os protocolos que incluem número de alunos reduzidos, conforme a realidade de cada unidade escolar e tamanho das salas, além de fornecimento de todo os equipamentos de segurança.

Na entrada, os funcionários usavam máscara, avental, touca e face shield. "Todo este preparo foi muito importante, porque nós estamos há algum tempo com essa pandemia e precisamos retornando aos poucos e ir lidando com essa situação", resume.

Elza fala que este é um momento histórico, assim como foi o início das aulas presenciais em 2020, antes da confirmação de casos de covid no Estado. "Com certeza é um dia histórico, assim como foi lá atrás. Começamos com todo entusiamo e de repente veio a pandemia. Tivemos de nos readequar e aprender a lidar com essa situação de atender as crianças em casa, os professores montaram salas de aula dentro de casa", recorda.

Salas têm limitações de crianças e distanciamento de mesas. (Foto: Paulo Francis)
Salas têm limitações de crianças e distanciamento de mesas. (Foto: Paulo Francis)

A secretaria ainda ressalta que a escola apenas não abriu as portas para receber alunos nas salas, mas as aulas não pararam nem tampouco os professores.

Etapas - Dentro dos cuidados, a secretária diz que na volta da Emei específica ali do Santa Luzia, o retorno é gradativo. Além de escalonar horários com 15 minutos de intervalo, nesta semana voltam os alunos dos grupos 4 e 5, com entrada às 7h e 7h15.

Na semana que vem voltam os estudantes do grupo 3, na seguinte do 2 e somente daqui três semanas, os alunos do grupo 1. Ou seja, serão quatro semanas de retorno.

E para não aglomerar na entrada, os horários também serão escalonados a medida em que novos grupos voltarem à escola. O horário vai variar de 6h30 às 7h15 de entrada, isso pela manhã. Na parte da tarde, 12h30, 13h e 13h15.

Diretor, Alex de Souza fala que adesão foi de 95% no Emei do Santa Luzia. (Foto: Paulo Francis)
Diretor, Alex de Souza fala que adesão foi de 95% no Emei do Santa Luzia. (Foto: Paulo Francis)

"Tudo isso é novo, nós nunca vivenciamos isso, mas se Deus quiser, daqui uns dias estaremos de forma normal lidando com essa situação", finaliza a secretária.

Diretor do Emei, Alex Ferreira de Souza, explica que na unidade que tem 280 alunos, a adesão ao presencial foi de 95% dos pais. "Desde o ano passado a gente vem se organizando, colocamos crachá por cores nas crianças para nos organizarmos, fizemos reunião com cada turminha", elenca.

Alex descreve que em cada reunião feita com os pais, a escola simulou todo o processo de higienização. "A gente tem que passar segurança para o pai quanto ao nosso trabalho. Eu não posso dar brecha para o pai ter dúvida", enfatiza.

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