Caso Rogerinho: liminar do TJ mantém réu em liberdade
Decisão desta tarde do desembargador Romero Osme Dias Lopes concede liberdade ao jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves que, em novembro de 2009, matou o menino Rogerinho, de 2 anos, durante uma briga de trânsito, em Campo Grande.
O despacho do juiz favorável a Agnaldo atende ao pedido de liminar em habeas corpus impetrado ontem pelo advogado do jornalista, Valdir Custódio. Na próxima segunda-feira, ele deverá se apresentar a Justiça para o interrogatório do caso.
A prisão de Agnaldo havia sido decretada pelo juiz do caso, Carlos Alberto Garcete, no dia 31 de maio, durante audiência para ouvir testemunhas à qual ele não compareceu.
O jornalista chegou a ser preso pelo crime, em 18 de novembro, e foi solto em fevereiro, também graças a habeas corpus obtido no TJ (Tribunal de Justiça) de Mato Grosso do Sul.
A acusação pediu que ele voltasse a ser preso alegando que o réu tentou obstruir a justiça, forjando uma separação para escapar à ação de indenização movida pela família do menino, no valor de R$ 1,3 milhão.
O juiz solicitou informações sobre a certidão de separação do réu, realizada durante o período em que ele estava no presídio, e constatou que o documento contém irregularidades. O magistrado pediu providências a respeito contra o cartório que fez o documento.
A defesa de Agnaldo afirma que ele se mudou para Praia Grande, em São Paulo.