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Cidades

Correios garantem que greve não afeta atendimento na maior parte de MS

Em Mato Grosso do Sul, 84% do efetivo está trabalhando nas agências, aponta pesquisa

Guilherme Henri | 20/09/2017 14:00
Trabalhadores dos Correios decidiram aderir a paralisação em assembleia realizada ontem (19) na Capital (Foto: Divulgação)
Trabalhadores dos Correios decidiram aderir a paralisação em assembleia realizada ontem (19) na Capital (Foto: Divulgação)

A paralisação dos funcionários dos Correios, iniciada nesta quarta-feira (20), “não afeta os serviços em todas as regiões do Mato Grosso do Sul”. A informação foi dada pela ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).

Conforme o sindicato, 17 agências pararam os atendimentos, o que afetou diretamente 26 municípios no Estado. Na Capital, o atendimento até então segue normal.

O dado foi confirmado pelos Correios, que admitiu que algumas agências localizadas no sul do Estado interromperam o atendimento, os Correios garantiram, que adotaram ações para que os serviços voltem a normalidade até amanhã (21).

Ainda segundo a ECT, em Mato Grosso do Sul, 84% do efetivo está trabalhando nas agências, conforme levantamento parcial realizado pelo ECT hoje.

Nas demais regiões, inclusive nas que aderiram ao movimento, as agências estão abertas e todos os serviços estão disponíveis.

Nesses locais, a empresa já colocou em prática seu Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população.

Negociação — As negociações com os sindicatos que não aderiram à paralisação ainda são realizadas esta semana. Os Correios declararam que continuam dispostos a negociar e que considera a greve um ato precipitado.

Números – No país, o movimento está concentrado na área de distribuição. Levantamento parcial realizado na manhã de hoje mostra que 93,17% do efetivo total dos Correios no Brasil estão presentes e trabalhando — o que corresponde a 101.161 empregados, número apurado por meio de sistema eletrônico de presença.

Outro lado - A decisão de "cruzar os braços" foi tomada em assembleia realizada em Campo Grande ontem. 

De acordo com a presidente do sindicato da categoria, Elaine Regina Oliveira, a greve ocorre devido atraso no início das negociações salariais, redução de direitos e benefícios da categoria, que foram conquistas das Campanhas Salariais anteriores. A empresa também não apresentou proposta de reajuste salarial.

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