ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 24º

Cidades

Em menos de 15 dias, presos na 6ª fase da Lama Asfáltica estão em liberdade

João Baird, apontado como o cabeça de esquema de lavagem de dinheiro, inclusive com o envio de valores para o exterior, foi solto na segunda-feira (12).

Anahi Zurutuza | 12/12/2018 11:17
Empresário João Roberto Baird na sede da PF, quando prestou depoimento em uma das fases da Lama Asfáltica (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Empresário João Roberto Baird na sede da PF, quando prestou depoimento em uma das fases da Lama Asfáltica (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Presos no dia 27 de novembro, na Operação Computadores de Lama, a 6ª fase da Lama Asfáltica, João Baird, Antônio Celso Cortez, André Luiz Cance e Romilton Rodrigues de Oliveira já estão em liberdade. Baird, apontado como o cabeça de esquema de lavagem de dinheiro, inclusive com o envio de valores para o exterior, foi solto na segunda-feira (12).

O advogado José Wanderley Bezerra, advogado de Baird e Cance, explica que não pode dar informações sobre o conteúdo da ação que desencadeou da 6ª etapa da força-tarefa, porque o processo tramita em segredo de Justiça. Ele afirma, contudo, que no pedido de liberdade, alegou que não havia motivos para manter os clientes presos. “O argumento nosso é que não preenchia os requisitos”, comentou.

O ex-secretário-adjunto de Fazenda, André Luiz Cance, e o empresário Antônio Celso Cortez tiveram habeas  corpus concedidos no dia 4 de dezembro pelo TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região).

Computadores de Lama – Nesta 6ª fase, a força-tarefa – formada pela PF (Polícia Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal – investigou o uso de empresas do ramo de informática para o pagamento de propinas e também para lavar dinheiro. Antônio Cortez e João Baird são os donos das empresas investigadas.

A apuração aponta ainda o envio de valores clandestinamente para o exterior e o uso de “laranjas” para ocultar patrimônio adquirido com dinheiro desviado dos cofres públicos.
O desvio se dava por meio da compra fictícia ou ilegal de produtos de informática e contratos simulados, conforme a investigação.

No dia 27 de novembro, uma terça-feira, a PF, a CGU e a Receita Federal foram às ruas na manhã de ontem para cumprir 4 mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão em Campo Grande, Jaraguari, Dourados e Paranhos.

Nos siga no Google Notícias