MS tem a segunda menor taxa de desocupação do país no 2º trimestre
Das pessoas em idade para trabalhar, 7,6% estavam tentando arrumar um emprego
Mato Grosso do Sul teve a segunda menor taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2018. O indicador mede o percentual de desempregados que tentavam arrumar trabalho. Estavam nessa situação 7,6% das pessoas em idade produtiva no estado, o que corresponde a 106 mil indivíduos.
Em primeiro lugar no ranking ficou Santa Catarina, com 6,5% de desocupação. As maiores taxas ficaram com Amapá (21,3%), Alagoas (17,3%), Pernambuco (16,9%), Sergipe (16,8%) e Bahia (16,5%).
O estado teve queda de 1,3 ponto percentual em relação ao resultado do primeiro trimestre, quando o indicador foi calculado em 8,4%.
Mato Grosso do Sul também teve a terceira menor taxa combinada entre a desocupação e a subocupação, que abrange aqueles que estavam trabalhando menos de 40 horas por semana, mas que gostariam de aumentar a carga horária.
Entre a população em idade produtiva, estavam nessa situação 11,9% dos entrevistados no estado. O menor percentual foi encontrado em Santa Catarina (8,8%) e Rondônia (11,3%). Já os maiores indicadores estão em Sergipe (30,1%), Piauí (30,0%), Bahia (29,1%), Amapá (28,8%) e Pernambuco (25,7%).
Já a quantidade de sul-mato-grossenses desalentados foi de 34 mil pessoas. Elas estavam tentando trabalhar, mas não conseguiram emprego porque não se enquadraram nas funções, não tinham experiência, não tinham qualificações, a vaga não era na mesma cidade em que moravam ou foram considerados jovens ou velhos demais.
Houve queda em relação ao resultado do primeiro trimestre, quando o estado bateu recorde dos últimos seis anos com 84 mil trabalhadores nessa situação.
Em todo o país, havia um total de 4,8 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade desalentadas. No 1º trimestre de 2018 este contingente foi de 4,6 milhões, enquanto que no 2º trimestre de 2017 foram 4,0 milhões de pessoas.
O rendimento médio real habitual dos sul-mato-grossenses que tinham emprego foi calculado em R$ 2.226. Houve aumento de R$ 21 em relação ao resultado da pesquisa feita no primeiro trimestre, quando o valor foi de R$ 2.205. O resultado é o maior pelo menos desde o segundo trimestre de 2015.