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Empregos

Projeto quer ampliar programa a “rejeitados” do mercado de trabalho

Proposta foi entregue à Câmara, mas estudo de impacto financeiro ainda será levado ao Prefeito Marquinhos Trad

Danielle Valentim | 07/03/2019 13:54
Cleiton Franco na Tribuna da Câmara (Foto: Izaias Medeiros)
Cleiton Franco na Tribuna da Câmara (Foto: Izaias Medeiros)

O diretor-presidente da Funsat (Fundação Social do Trabalho), Cleiton Freitas Franco, apresentou, durante a sessão ordinária da Câmara desta quinta-feira (7), sugestão para mudanças no Proinc (Programa de Inclusão Social), que atende trabalhadores que o mercado de trabalho costuma não absorver.

Cleiton ainda não entregou estudo de impacto financeiro ao Prefeito Marquinhos Trad (PSD), mas adiantou detalhes das mudanças. Atualmente, o programa atende 2482 pessoas.

Pela nova proposta, os trabalhadores terão descanso remunerado de 15 dias a cada seis meses, receberão 8% do salário mínimo quando saírem do programa e poderão ficar no projeto até no máximo quatro anos, atualmente o limite é de 2 anos.

Franco acredita que as alterações são importantes porque muitos atendidos passam dificuldades após saírem do programa. “O programa atende muitos ex-presidiários, por exemplo, então são essas pessoas que, apesar dos cursos, passam dificuldades, os empregadores não querem e a gente não pode deixar essas pessoas sem auxílio, senão podem se marginalizar novamente”, disse.

Balanço - Durante o discurso na Tribuna, Franco apresentou os dados da Fundação relativos a 2018. Foram 109,1 mil atendimentos na agência de emprego e mais de 7,1 mil trabalhadores que se inscreveram no então Ministério do Trabalho.

A fundação encaminhou 15 mil pessoas para entrevistas e 1,6 mil trabalhadores foram selecionados e contratados. Ainda, a equipe da Funsat captou 5 mil vagas.

O diretor ainda mencionou a importância do Prodes (Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grandes). Segundo ele é solução para o desemprego.

No ano passado, foram 1 mil atendimentos a pessoas com deficiência e 488 encaminhamentos ao mercado de trabalho. No entanto, apenas 153 foram contratados. A Funsat realizou também a entrada de 12 mil trabalhadores no seguro-desemprego e emissão de 10 mil carteiras de trabalho.

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