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Cidades

Estado e 45 municípios cumprem piso dos professores, diz federação

Antonio Marques | 15/03/2016 08:35
Em Campo Grande, sindicato dos professores faz manifestação no Centro de Campo Grande, mas adesão à paralisação é baixa (Foto: Marcos Ermínio)
Em Campo Grande, sindicato dos professores faz manifestação no Centro de Campo Grande, mas adesão à paralisação é baixa (Foto: Marcos Ermínio)

A rede estadual de ensino não vai acompanhar a paralisação nacional de três dias convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) por considerar que o governo do Estado cumpre a lei do piso nacional dos professores, como ocorre em mais 45 municípios de Mato Grosso do Sul, conforme o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul), Roberto Cesar Botarelli.

De acordo com Botarelli, em entrevista ao jornal das Sete, na FM UCDB, o objetivo principal da paralisação, que acontece nos dias de hoje até quinta-feira, é a luta pelo cumprimento da lei do piso, com o reajuste determinado pelo Ministério da Educação, que é de 11,36% em 2016. “Esses três dias são para pressionarmos os prefeitos para negociar o reajuste salarial da categoria”, comentou.

O presidente da Fetems disse que no final da tarde de ontem e durante o dia de hoje vários prefeitos marcaram reuniões com os sindicatos locais para negociarem uma forma de cumprimento da lei e a concessão do reajuste. Mas citou que as redes municipais de Bonito, Campo Grande e Dourados teriam aderido à mobilização para garantir a aplicação da lei.

Na Capital, as primeiras informações são de baixa adesão ao movimento. Nesta manhã, professores se organizam em passeata que deve percorrer ruas do Centro.

Botarelli explicou que a Fetems deliberou não aderir a paralisação na rede estadual de ensino em razão de o governo do Estado ter negociado a integralização do valor piso para carga horária de 20 horas semanais e estar cumprindo a lei do piso, incluindo o pagamento do reajuste de 11,36% relativos a 2016.

Dos 45 municípios que cumprem o piso salarial dos professores, segundo o presidente da Fetems, têm cidades grandes e pequenas. “Não há justificativa para que os outros municípios não cumpram a legislação. Quando acabarem com a farra com o dinheiro público todos vão conseguir pagar o piso”, afirmou Botarelli.

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