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Cidades

Fetems recusa proposta que atende administrativos com 10% de ganho

Da redação | 09/04/2018 09:04
Fetems recusa proposta que atende administrativos com 10% de ganho

A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) rejeitou proposta feita pela Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização (SAD) aos administrativos da educação, que representaria ganho de aproximadamente 10%. Foi oferecido, além dos 3,04% de reajuste e a incorporação, a partir de 2019, dos R$ 200 de abono a todo o funcionalismo, mais R$ 100 em auxílio alimentação.

“Fizemos essa proposta e, junto com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) mostramos para a Fetems que legalmente não há a possibilidade de incorporar os R$ 200 de abono neste ano. Estranhamos essa decisão pela greve, pois o governo sempre esteve e continua aberto à negociação”, afirmou o secretário adjunto de Administração e Desburocratização, Édio Viegas, ao se referir a insistência da Federação em incorporar o abono já neste ano.

Essa proposta foi apresentada pela SAD à Fetems e ao Sindicato dos Funcionários Administrativos da Educação em Mato Grosso do Sul (Sinfae-MS), antes dos servidores administrativos da educação decidirem pela paralisação. O secretário enfatizou que o governo atendeu a todas as reivindicações feitas pelos servidores da educação, inclusive a realização de concurso público para professor e administrativo da educação, já autorizado pelo governador Reinaldo Azambuja.

O secretário explicou que nenhum administrativo da educação necessita de complementação salarial para alcançar o salário mínimo nacional. Segundo ele, mesmo na tabela de salários do grupo constar para administrativo da educação em início de carreira remuneração inferior ao mínimo, nenhum servidor recebe menos que o piso nacional. “Não temos nenhum servidor em início de carreira”, disse.

Édio Viegas afirmou que o Governo do Estado mantém uma política de valorização do funcionalismo, concedendo promoções e ascensões e mantendo diálogo permanente com as lideranças do funcionalismo desde a instituição do Fórum Dialoga.

Ao reforçar ter estranhado a decisão dos administrativos de iniciarem a greve a partir de terça-feira (10), Édio Viegas analisa que a paralisação é inócua e só traz prejuízos à população. E reforça que o governo em nenhum momento encerrou as negociações com os servidores e que, portanto, caso a Fetems reveja sua posição, o governo mantém a proposta apresentada antes da decisão pela greve.

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