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Cidades

Governador promete novos incentivos fiscais para indústria de árvores em MS

Daniel Machado e Mariana Rodrigues | 13/04/2015 20:22
Segundo governador, o Estado de Mato Grosso do Sul é parceiro desse setor. (Foto: Fernando Antunes)
Segundo governador, o Estado de Mato Grosso do Sul é parceiro desse setor. (Foto: Fernando Antunes)

O Mato Grosso do Sul é o terceiro maior produtor de floresta (atrás de Minas Gerais e São Paulo), tem hoje mais de 850 mil hectares plantados de eucalipto e pode chegar a mais de um milhão muito antes do previsto.

Com o objetivo de dinamizar ainda mais esse setor, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja, compareceu nesta segunda-feira (13) ao 4° MS Florestal, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, onde falou a empresários do ramo. O tema do evento é “Novos Desafios da Indústria de Árvores no MS”.

Para Azambuja, o Estado é parceiro desse setor. “Essa é uma área importante e que cresce muito no nosso Mato Grosso do Sul, mas pode crescer ainda mais se atrairmos novas empresas da cadeia florestal. Já existem benefícios, mas vamos criar outros, como leis de incentivo fiscais (às instalações de plantas industriais) nos municípios mais empobrecidos”, disse o governador, que fez uma apresentação aos empresários do setor.

De acordo com Moacir Reis, diretor-presidente da Reflore MS, associação sul-mato-grossense de produtores e consumidores de florestas plantadas, e principal organizadora do evento, o segmento atravessa uma fase decisiva no Estado, onde Três Lagoas produz atualmente 20% da celulose nacional.

“Mato Grosso do Sul passa por um momento de transição, tem duas indústrias de celulose para duplicar, em Três Lagoas, e uma terceira que está vindo aí, em Água Clara temos uma indústria de MDF. Vamos crescer ainda mais”, acrescentou.

Monitoramento de incêndios - O setor prepara também a proposta de um sistema de monitoramento de incêndios via imagens que pode ser lançado em breve no Estado pela Reflore. O sistema de detecção de incêndios por meio de câmeras terá uma abrangência de até 10 quilômetros da área onde for implantado, o que evitaria danos maiores às florestas.

De acordo com dados de 2014, Mato Grosso do Sul teve aproximadamente 2.500 focos de incêndio, sendo que a maioria ocorre no meio do ano, entre os meses de junho, julho e agosto. 

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