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Cidades

Imasul monta plantão para monitorar rios e alertar sobre risco de enchentes

Flávio Paes | 11/01/2016 23:40
Técnicos do Imasul numa estações telemétricas (Foto:Divulgação)
Técnicos do Imasul numa estações telemétricas (Foto:Divulgação)

Com uma rede de 13 estações telemétricas distribuídas em sete rios, técnicos do IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul ) estão trabalhando em regime de plantão permanente para monitorar as tendências de baixa e alta dos principais rios de Mato Grosso do Sul.

Com base nestes dados, que indicaram a elevação do Rio Aquidauana, moradores ribeirinhos dos municípios de Aquidauana, Anastácio e Dois Irmãos do Buriti foram abrigados provisoriamente em moradias mais seguras. Eles levaram em conta um alerta emitido pela Sala de Situação Imasul, que avalia em tempo real o volume dos rios e das chuvas no Estado.

O Imasul conta com uma rede de treze estações telemétricas distribuídas em sete rios: Piquiri, Cuiabá, Paraguai, Miranda, Aquidauana, Pardo e Aporé. Elas funcionam com energia solar e coletam tanto a altura dos rios como o volume das chuvas locais. Todas as informações abastecem os estudos das tendências hidrológicas.

Os dados de chuva e de níveis dos rios são coletados em tempo real com a utilização de Plataformas de Coletas de Dados– PCDs e transmitidos via satélite de cada um dos pontos de medição (altura dos rios em centímetros e volume de chuvas em milímetros). Esses dados podem ser acessados em tempo real no site da Agência Nacional de Águas: www.ana.gov.br.

Com os números nas mãos, os técnicos especialistas da Sala de Situação do Imasul avaliam com exatidão o momento em que os rios poderão ultrapassar os limites de suas calhas e inundar as regiões mais baixas, bem como o tamanho da área que a inundação pode alcançar.

"As análises são feitas levando-se em consideração a posição das estações telemétricas. Estamos sempre de olho na estação à montante (na parte mais alta do rio) para obter uma análise mais criteriosa de como ficará o volume do rio em pontos mais baixos. Com o cruzamento de dados conseguimos saber a proporção de subida dos rios por hora, avaliar as situações de risco e alertar a Defesa Civil”, explica coordenador da Sala de Situação do Imasul, Lincoln Curado.

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