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Interior

“Greve geral” não empolga e número de participantes em protesto cai 80%

Adesão é total apenas em escolas do ensino fundamental; nas unidades de educação infantil apenas alguns servidores aderiram

Helio de Freitas, de Dourados | 30/06/2017 11:03
Duas mil pessoas participaram de protesto em Dourados hoje; no dia 28 de abril foram dez mil manifestantes, segundo organizadores (Foto: Helio de Freitas)
Duas mil pessoas participaram de protesto em Dourados hoje; no dia 28 de abril foram dez mil manifestantes, segundo organizadores (Foto: Helio de Freitas)

Pelo menos duas mil pessoas, segundo os organizadores, participam nesta sexta-feira (30) da “greve geral” convocada pelos sindicatos para protestar contra as reformas da Previdência e trabalhista e para pedir antecipação da eleição presidencial.

O público presente nos atos de hoje – formado principalmente por sindicalistas, e servidores da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e educadores das redes estadual e municipal – é de 20% do total de manifestantes que foi às ruas no dia 28 de abril deste ano.

Naquele dia, os organizadores estimaram o número de participantes em dez mil pessoas. Já a Polícia Militar falou em cinco mil. Hoje apenas uma viatura da Guarda Municipal acompanhou o protesto e a corporação não fez estimativa de público.

Entre os órgãos públicos a adesão também é parcial. Apenas escolas estaduais e municipais do ensino fundamental e médio estão totalmente paralisadas.

Os centros de educação infantil do município funcionam normalmente com a adesão de apenas alguns servidores de cada unidade. Já as agências bancárias retardaram a abertura em uma hora e começaram a atender às 11h.

Em Dourados, os protestos de hoje começaram com o bloqueio da Avenida Guaicurus, que liga a área central à Cidade Universitária. O protesto foi feito por servidores e professores da UFGD.

Depois os manifestantes se concentraram no calçadão da Praça Antônio João, onde representantes dos sindicatos se revezaram no microfone para criticar as reformas e defender a saída do presidente Michel Temer.

Alguns servidores também levaram faixas em protesto contra a prefeitura e o governo do Estado por falta de reajuste salarial. Em seguida os manifestantes saíram em passeata pela Avenida Marcelino Pires.

Ronaldo Ferreira, presidente do Comitê de Defesa Popular, disse que os trabalhadores precisam sair às ruas contra as reformas, como mostra vídeo abaixo. Em Dourados, os protestos continuam às 14h, com ato em frente à Governadoria regional, na Avenida Hayel Bon Faker.

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