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Interior

Ajudante de obras que matou morador da Capital e esfaqueou mais 3 fica preso

Juiz de Fátima do Sul decretou ontem a prisão preventiva de João Félix da Silva Filho

Helio de Freitas, de Dourados | 22/12/2021 09:21
João foi preso um dia após matar desafeto e vai continuar na cadeia. (Foto: Arquivo)
João foi preso um dia após matar desafeto e vai continuar na cadeia. (Foto: Arquivo)

A Justiça decretou a prisão preventiva do ajudante de obras João Félix da Silva Filho, 24, que esfaqueou quatro homens durante briga de bar em Fátima do Sul (a 239 km de Campo Grande), na noite de domingo (19).

Entre as vítimas, estava o morador da Capital Leandro Martins de Oliveira, 34, que morreu horas depois em decorrência dos ferimentos. Os outros três feridos foram atendidos e liberados no mesmo dia do crime.

Durante audiência de custódia, ontem à tarde, o juiz da cidade converteu o flagrante de João Félix em prisão preventiva “como garantia da ordem pública”. Com a decisão, o rapaz vai continuar preso durante a fase processual e só terá liberdade se a defesa conseguir habeas corpus nas instâncias superiores.

A prisão preventiva do autor dos crimes (homicídio qualificado e três tentativas de assassinato) tinha sido pedida pelo delegado Cristiano André Hein, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Fátima do Sul.

Briga – Leandro de Oliveira, Renato da Silva Santos, 27, Jhonatan Vitor Galvão Seabra, 20, e Claudinei Junior Marques dos Santos, 21, foram esfaqueados durante briga com João Félix em um bar na barranca do Rio Dourados.

A briga teria sido causada por suposto assédio de João contra uma mulher de 20 anos e uma adolescente de 16. Ele teria agredido a menina com um soco depois de bate-boca por se esfregar nas duas.

João Félix foi preso segunda à tarde em uma casa afastada do centro da cidade. Ele negou ter assediado as mulheres, negou ter dado soco na adolescente e alegou ter agido em legítima defesa.

Ele disse que depois da confusão com o grupo de amigos, foi levado até sua casa pelo dono do bar. Em seguida, voltou ao local para pegar sua moto, quando, na versão dele, teria sido atacado pelos quatro homens.

João negou ter ido ao bar armado, apesar das testemunhas e vítimas terem dito em depoimento que ele estava com duas facas nas mãos e uma na cintura. O homem alegou que durante a briga, encontrou uma faca no chão e desferiu os golpes contra os desafetos para se defender.

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