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Interior

Após trégua, pistoleiros voltam a agir à luz do dia na fronteira

Homem foi executado a tiros no início da tarde de hoje no Jardim Ivone, em Ponta Porã

Helio de Freitas, de Dourados | 08/12/2020 13:38
Mulher ajoelhada ao lado de corpo, hoje em Ponta Porã (Foto: Direto das Ruas)
Mulher ajoelhada ao lado de corpo, hoje em Ponta Porã (Foto: Direto das Ruas)

Depois de quatro dias de trégua, os pistoleiros voltaram a agir à luz do dia na sangrenta fronteira entre o Brasil com o Paraguai. No início da tarde desta terça-feira (8), homem ainda não identificado foi executado a tiros no meio da rua no Jardim Ivone, em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande.

Ainda não há detalhes do crime. A Polícia Militar foi acionada e a perícia da Polícia Civil é aguardada no local. De acordo com testemunhas, o assassinato ocorreu na Rua da Infância. O homem foi atacado a tiros e caiu morto embaixo de uma árvore. Uma mulher, que ainda não se sabe se parente dele, se aproximou e ficou ajoelhada ao lado do corpo.

Essa é a primeira execução registrada na Linha Internacional entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, após as mortes de um homem e da filha dele de 9 anos, na noite do dia 4 deste mês, em Sanja Pytã, povoado paraguaio vizinho de Sanga Puitã, distrito de Ponta Porã localizado na margem da BR-463.

No final de novembro, quatro homens, dois deles sobrinhos do empresário Fahd Jamil, o “Fuad”, foram executados e os corpos encontrados em uma cova rasa a 15 km do centro de Pedro Juan Caballero. A polícia suspeita do PCC (Primeiro Comando da Capital).

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