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Interior

Brasileiro que planejou ataque a Rafaat está na Bolívia, diz polícia paraguaia

Elton Leonel Rumich da Silva, o Galã, é procurado no Paraguai por associação criminosa e falsificação de documento

Helio de Freitas, de Dourados | 08/07/2016 13:12
Elton da Silva, o Galã, teria fugido para a Bolívia (Foto: ABC Color)
Elton da Silva, o Galã, teria fugido para a Bolívia (Foto: ABC Color)

Apontado pela polícia do Paraguai como o responsável por planejar e colocar em prática o ataque ao narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, no dia 15 de junho, o brasileiro Elton Leonel Rumich da Silva, o “Galã”, estaria refugiado na Bolívia.

De acordo com autoridades paraguaias, existem indícios de que Elton dirigia a caminhonete Toyota onde estava a metralhadora antiaérea calibre 50, usada para perfurar a blindagem do carro de Rafaat.

A arma foi manuseada por outro brasileiro, Sergio Lima dos Santos, 34, que está preso na penitenciária de Tacumbú, em Assunção.

Segundo a edição impressa do jornal ABC Color desta sexta-feira, Elton da Silva fugiu para o território boliviano depois que a Promotoria de Justiça paraguaia determinou a prisão dele por associação criminosa e falsificação de documento.

O brasileiro usa pelo menos três identidades falsas - Elton Rumich Leonel da Silva, Oliver Giovanni da Silva e Rodrigo Ronald Benites. De acordo com policiais paraguaios, Galã é o representante do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira entre Brasil e Paraguai.

Segundo fontes ouvidas pelo jornal ABC Color, para entrar na Bolívia Elton usou com uma identidade verdadeira emitida no Paraguai, usando o nome de Rodrigo Benites.

O promotor do departamento de Amambay, Samuel Valdez, que ordenou a prisão de Galã, pediu também informações da Justiça brasileira para descobrir a verdadeira identidade do criminoso.

As investigações revelam que Galã se associou ao também brasileiro Chimenes Pavão, condenado por tráfico e preso em Tacumbú, para eliminar Jorge Rafaat. A morte do então chefão do crime na fronteira permitiria a expansão dos negócios do PCC e do próprio Pavão.

Rafaat não permitia que outros grupos mafiosos se instalassem na fronteira. Ele teria ordenado a execução de vários integrantes do PCC acusados de assassinatos por encomenda, estupros e assaltos a bancos e transportadoras.

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