Com armas, quatro homens caçavam autores de mortes em lava-rápido
Entre os presos está Luiz Carlos Gregol, o Tatá, suspeito de ligação com a guerra do narcotráfico na região de Paranhos
Quatro homens foram presos na noite de ontem (30) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, suspeitos de caçar os assassinos de dois homens, mortos no dia 8 deste mês em um lava-rápido da cidade. Com os suspeitos, a Polícia Militar encontrou armas de uso restrito e grande quantidade de munição.
Foram presos Luiz Carlos Gregol, 39, Alex dos Santos Botelho, 23, Roberto Nunes de Lara, 24, os três moradores em Paranhos, e Gilson Alves Maccari, 23, residente em Amambai. Luiz Carlos é pai de Gabriel Zanotim Gregol, 18, e irmão de Carlos Domingos Gregol, 38, executados por pistoleiros em um lava-rápido na Rua Coronel Ponciano, no dia 8 de julho deste ano.
Suspeito de ligação com a guerra entre traficantes rivais na região de Paranhos, Luiz Gregol, o Tatá, como é conhecido em sua cidade, teria sido o alvo do atentado do dia 8, mas escapou ileso.
Sequestro – Luiz Carlos Gregol e os outros três homens foram presos após a Polícia Militar receber denúncia de sequestro ocorrido no Jardim Universitário, região norte de Dourados.
Equipes da Força Tática começaram a apurar a denúncia e descobriram que a quadrilha tinha sequestro Adriano de Oliveira, 25, e o mantido em cárcere privado. O grupo queria informações sobre os autores do duplo homicídio do lava-rápido.
O sequestro ocorreu por volta de 19h. Vizinhos viram quando homens armados chegaram à casa de Adriano e o colocaram numa caminhonete Toyota Hilux preta.