Fugitivo de delegacia é recapturado em rodovia estadual na fronteira
Marcos Luiz Helmann de Alcântara foi preso pela equipe TOR da Polícia Militar Rodoviária na MS-380
Marcos Luiz Helmann de Alcântara, 29, um dos presos que fugiram da 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã na noite de sexta-feira (12), foi recapturado na manhã de hoje na MS-380, na zona rural do município fronteiriço.
O Campo Grande News apurou que ele foi preso pelo TOR (Tático Ostensivo Rodoviário) da Polícia Militar Rodoviária quando caminhava pela estrada, percorrendo fazendas da região. Marcos foi levado para a 1DP, para ser interrogado.
Lucas Aparecido de Azevedo Silva continua foragido. Forças de segurança mantêm as buscas na região para tentar encontrá-lo. A suspeita é de que Lucas esteja escondido no mato, em uma fazenda perto do local onde Marcos foi localizado.
Marcos de Alcântara cumpre pena de 15 anos e 8 meses de prisão por tentativa de feminicídio contra a ex-namorada e por tentativa de homicídio contra o namorado dela. Os crimes ocorreram em 31 de janeiro de 2016, em Sidrolândia.
Por não aceitar o fim do namorado e o novo relacionamento da mulher, Marcos invadiu a casa da ex e esfaqueou o casal. O homem chegou a ficar com as vísceras expostas e até hoje tem sequelas do crime.
O outro fugitivo, Lucas de Azevedo Silva responde a vários processos por roubo e furto qualificado em São Paulo e Minas Gerais. Graziano Henrique Corrêa, 39, ferido a tiros durante a fuga, permanece internado em Ponta Porã.
A fuga – De acordo com o inquérito instaurado para apurar a fuga, o policial civil de plantão na DP na noite de sexta-feira foi dominado pelos três presos quando levava medicamento para um dos detentos que estavam na cela.
Um policial militar que estava na delegacia interviu para ajudar o colega e também entrou em luta corporal com os três bandidos. Foi da arma dele que saiu o tiro que atingiu Graziano no ombro. Os presos conseguiram tomar a arma do PM após o dominarem com golpe chamado “mata leão”.
“Mata, mata esse fdp”, teria dito um deles aos comparsas, pedindo que matassem os policiais. O policial disse em depoimento que foi colocado de joelhos e nesse achou que fosse ser executado ali mesmo. O policial civil plantonista foi ferido com tiro de raspão na orelha esquerda.
Os dois policiais foram trancados na cela junto com os outros presos que não quiseram fugir. Graziano Corrêa foi dominado por outro policial do lado de fora da delegacia e não conseguiu escapar.