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Interior

Gaeco cumpriu mandados em sete cidades e prendeu oito em flagrante

Drogas, armas, joias e dinheiro foram apreendidos na Operação Paraíso Marcado

Helio de Freitas, de Dourados | 15/12/2022 14:43
Joias, relógios e dinheiro apreendidos em operação contra narcotráfico e comércio de armas (Foto: Divulgação)
Joias, relógios e dinheiro apreendidos em operação contra narcotráfico e comércio de armas (Foto: Divulgação)

A Operação Paraíso Marcado, deflagrada hoje pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), cumpriu mandados de busca e de prisão temporária em sete cidades de Mato Grosso do Sul. Oito envolvidos foram presos em flagrante.

Acusada de tráfico de drogas e comércio ilegal de armas e munições, a organização é integrada por policiais militares. O Gaeco não revelou detalhes, mas pelo menos dois PMs do 4º Batalhão em Ponta Porã foram presos. Em Dourados, um policial foi alvo de buscas.

Além de Ponta Porã e Dourados, os mandados foram cumpridos em Bonito, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Campo Grande e Porto Murtinho.

Com apoio do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do Batalhão de Choque e da Corregedoria da PM, o Gaeco cumpriu 52 mandados de buscas e apreensão e de prisão temporária expedidos pela comarca de Bonito e pela Vara da Justiça Militar Estadual.

Arsenal apreendido durante operação do Gaeco nesta quinta-feira (Foto: Divulgação)
Arsenal apreendido durante operação do Gaeco nesta quinta-feira (Foto: Divulgação)

Conforme a assessoria do Ministério Público de MS, a operação tem como finalidade desmantelar organização criminosa estabelecida há vários anos em Bonito e região, voltada especialmente ao tráfico de drogas, ao comércio ilegal de armas de fogo e à lavagem de dinheiro.

Durante as buscas foram apreendidos porções de pasta-base de cocaína e maconha, joias e dinheiro, além de grande quantidade de armas e munições, que resultaram até o momento em oito prisões em flagrante.

O nome da operação se refere à cidade de Bonito, escolhida pelo líder da organização criminosa para fixar residência e onde funciona a base da quadrilha. O chefe do esquema tem por costume marcar suas propriedades e bens com insígnia personalizada contendo as iniciais do seu nome. Nenhum dos investigado teve a identidade revelada.

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