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Interior

Governo sobrevoa local de barragem para avaliar danos ambientais

CCR disse que pista só não foi totalmente destruída por conta de um tubo de drenagem

Por Lucas Mamédio | 20/08/2024 15:38
Imagem aérea da BR-163 destruída pelo rompimento da barragem no loteamento de luxo, Nasa Park (Foto: Osmar Veiga)
Imagem aérea da BR-163 destruída pelo rompimento da barragem no loteamento de luxo, Nasa Park (Foto: Osmar Veiga)

O governo do Estado emitiu uma nota explicando todas as medidas que estão sendo tomadas para conter, dimensionar e reconstruir as áreas impactadas pelo rompimento da barragem de uma represa no loteamento de luxo, Nasa Park, em Jaraguari, a cerca de 8 quilômetros da BR-163, na manhã desta terça-feira (20).

Segundo o governo, estão no local equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

O trabalho da Defesa Civil consiste em monitorar o local e, junto aos Bombeiros, também está avaliando os danos causados pelo incidente, podendo adiantar que já foi identificada uma residência totalmente atingida pela água, além de danos parciais em duas estruturas de criação de animais.

Possíveis impactos ambientais também estão sendo levantados pelo Imasul, com apoio da Defesa Civil. Um sobrevoo com avião já foi realizado e drones também são usados para avaliar o caso. Também é analisado se o empreendimento está em conformidade com as legislações ambientais, de recursos hídricos e de segurança de barragens.

“Não há registro de mortes. PRF (Polícia Rodoviária Federal) e CCR MS Via estão realizando o controle do tráfego na BR-163, que está parcialmente interditada - ou seja, o fluxo acontece em apenas uma pista, tanto para veículos leves como para os mais pesados”, disse a parte da nota.

Imagem aérea da represa rompida no Nasa Park (Foto: Direto das Ruas)
Imagem aérea da represa rompida no Nasa Park (Foto: Direto das Ruas)

Segundo Harrison Szesz, gerente de operações CCR, a tubulação da pista no local exato onde passou o fluxo de água que corria da represa foi a responsável por impedir que a estrada fosse levada por inteira.

“A rodovia se manteve por conta da manutenção da concessionária. Temos aqui uma drenagem, um bueiro, isso garantiu que a rodovia não fosse levada”.

A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), também trabalham em rotas alternativas para o tráfego no local, que passa pelo uso da rodovia estadual MS-010.

Tubulação que "salvou" rodovia da destruição (Foto: Henrique Kawaminami)
Tubulação que "salvou" rodovia da destruição (Foto: Henrique Kawaminami)

“Devido às peculiaridades de cada estrada que leva à MS-010, a orientação é que veículos pesados sigam a rota pela MS-244, enquanto os veículos leves devem optar pelo desvio na MS-445”.

Fora isso, a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul também já foi requisitada e enviou uma equipe composta por três peritos criminais do Núcleo de Engenharia Legal e Perícias Ambientais para o local.

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