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Interior

Imagens mostram cenário de destruição em presídio após rebelião

Nas imagens, é possível ver como ficaram as celas incendiadas e parte do teto que foi danificado

Viviane Oliveira | 24/03/2023 07:02
Telhado destruído durante a rebelião de quarta-feira (Foto: Cassilândia Notícias)
Telhado destruído durante a rebelião de quarta-feira (Foto: Cassilândia Notícias)

Fotos mostram cenário de destruição na parte interna do Estabelecimento Penal de Cassilândia, distante 418 quilômetros de Campo Grande, após rebelião ocorrida na quarta-feira (22). Nas imagens, divulgadas pelo site Cassilândia Notícias, é possível ver como ficaram as celas incendiadas e parte do teto que foi danificado. Os presos vão responder por dano ao patrimônio.

A rebelião começou no início da tarde por um grupo com cerca de 40 presos e se estendeu para todo o presídio. Os internos queimaram colchões para usar como barreira. A situação ficou restrita à área dos pavilhões. Não houve reféns nem feridos.

Foligem no local onde os presos atearam fogo em colchões (Foto: Cassilândia Notícias)
Foligem no local onde os presos atearam fogo em colchões (Foto: Cassilândia Notícias)

Por volta das 20 horas, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que foi feita a retomada da penitenciária pelos policiais penais do Cope (Comando de Operações Penitenciárias), que também realizaram a conferência geral dos internos.

O titular da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, afirmou que a própria mão de obra carcerária irá reparar o que foi danificado na penitenciária. Segundo Videira, a briga começou entre dois presos.

Fogo foi ateado em colchões e atingiu algumas celas (Foto: Cassilândia Notícias)
Fogo foi ateado em colchões e atingiu algumas celas (Foto: Cassilândia Notícias)

"Começaram uma briga por causa do furto do dinheiro de um outro preso. Ladrão roubando ladrão", disse.

Em seguida, começou a briga generalizada, situação que ocasionou em uma revista em todo o presídio. "O produto furtado foi localizado", pontuou.

Além de a restauração ser feita por detentos, o secretário afirmou que todos os presos identificados que danificaram celas e atearam fogo em colchões irão responder por dano ao patrimônio.

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