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Interior

Manifestantes cobram posição de vereadores sobre reforma da Previdência

Passeata pelas avenidas Weimar Torres e Marcelino Pires encerra greve geral que não teve adesão total nem entre professores

Helio de Freitas, de Dourados | 14/06/2019 16:27
Manifestantes durante passeata nesta tarde em Dourados (Foto: Gracindo Ramos)
Manifestantes durante passeata nesta tarde em Dourados (Foto: Gracindo Ramos)

Uma passeata encerrou há pouco em Dourados, a 233 km de Campo Grande, o dia de greve geral contra a reforma da Previdência e os cortes na educação. A caminhada começou na Avenida Weimar Gonçalves Torres, em frente à agência do INSS, e seguiu pela Avenida Marcelino Pires até a loja da Havan, onde teve ato com discursos.

O dono da Havan Luciano Hang foi um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na campanha eleitoral. Recentemente, em tom irônico, ofereceu emprego ao ex-presidente Lula em uma de suas lojas.

Durante o trajeto, os manifestantes carregando faixas e cartazes contra a proposta de reforma da Previdência e cantando “Vem pra rua, a educação também é sua”, pararam em frente à Câmara de Dourados para cobrar um posição dos vereadores.

“Queremos que vocês se posicionem em relação à reforma da Previdência. Essa reforma é contra os trabalhadores e trabalhadoras de Dourados e contra toda a população. Vai trazer problemas econômicos para a cidade de Dourados e nós precisamos que vocês vereadores do DEM, do PSDB, do PSL e de todos os partidos que compõem a bancada federal se manifestem”, afirmou Gleice Jane Barbosa, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação. O PSL, partido de Bolsonaro, não tem vereador em Dourados.

Na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, a manifestação recebeu apoio de estudantes da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), que protestaram contra a nomeação da pedagoga Mirlene Damázio como reitora temporária.

Apoiados por professores da universidade e até por trabalhadores do MST, os estudantes ocuparam o prédio da reitoria, onde almoçaram e logo em seguida deixaram o local.

Apesar do apoio dos universitários da UFGD e da Uems, em Dourados a adesão à greve geral foi parcial entre professores municipais e estaduais. Todas as escolas abriram e boa parte dos educadores trabalhou normalmente.

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