ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 24º

Interior

MS tem 2ª suspeita de "fungo negro", em paciente de 50 anos

Paciente foi diagnosticado com covid-19 no fim do mês passado

Alana Portela | 03/06/2021 12:05
Cidade de Corumbá vista de cima. (Foto: Divulgação)
Cidade de Corumbá vista de cima. (Foto: Divulgação)

Paciente de 50 anos é o segundo caso provável de mucomircose, o “fungo negro”, em Mato Grosso do Sul nesta semana. Desta vez a doença foi detectada em Corumbá, 419 quilômetros de Campo Grande.

No boletim divulgado ontem (2) pela Cievs (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde Mato Grosso do Sul) diz que o paciente tem comorbidade, como hipertensão e obesidade, e tinha sido imunizado contra covid-19 no dia 20 de janeiro e 5 de fevereiro deste ano.

Contudo, no dia 22 de maio, ele apresentou histórico de síndrome respiratória aguda grave. Os sintomas de tosse, dor de garganta, desconforto respiratório logo surgiram e no dia 27 o paciente foi diagnosticado com covid-19.

A suspeita de fungo negro foi surgiu ontem, quando o paciente apresentou necrose ocular bilateral. Ele segue na UTI com ventilação mecânica.

1º caso – O primeiro caso de fungo negro foi detectado nesta semana em um paciente de 71 anos que estava internado e morreu na tarde de ontem (2), em Campo Grande. Também com comorbidades, diabético e hipertenso, apresentou sintomas e foi diagnosticado com covid-19 no dia 18 do mês passado.

Ele havia tomado as duas doses de vacina contra o coronavírus em março e abril. A suspeita se mucormicose surgiu em 28  de maio, no olho esquerdo.

Doença - A mucormicose, conhecida como “fungo negro” é o novo temor associado à covid-19, que se alastrou na Índia, com 9 mil infectados e está em investigação no Brasil, com casos suspeitos em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Manaus.

A doença necrosa os tecidos da face, atingindo nariz, olhos e podendo chegar ao cérebro. Segundo dados do Hospital das Clínicas de São Paulo, complexas cirurgias são necessárias para salvar o paciente e 50% deles não resistem às complicações.

Nos siga no Google Notícias