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Interior

Pavimentação da MS-223 encurta distância e abre corredor de produção

Angela Kemfper | 29/05/2019 09:30
Primeira etapa: Estado investe R$ 42 milhões na MS-223, com recursos do Fundersul. (Foto: Edemir Rodrigues)
Primeira etapa: Estado investe R$ 42 milhões na MS-223, com recursos do Fundersul. (Foto: Edemir Rodrigues)

A pavimentação de 61 quilômetros da rodovia MS-223, entre Costa Rica e Figueirão, região nordeste de Mato Grosso do Sul, está criando um novo corredor de produção e reduzindo em 80 quilômetros a distância com Campo Grande, capital do Estado. A primeira etapa prevê o asfaltamento de 32,5 quilômetros dentro dos limites de Costa Rica.

A MS-223 corta os dois municípios, interligando-se à MS-306, na divisa do Estado com Goiás, e com as BR-359 e MS-217, em Coxim. Com a chegada da infraestrutura viária nos 61 quilômetros em obras, o acesso a Costa Rica, partindo de Campo Grande – ou vice-versa -, encurta caminho trafegando pela MS-436, passando por Camapuã, trecho de 150 quilômetros já pavimentados. Hoje, a rota usada é o contorno pelas rodovias BR-060 e MS-306.

Caminho da produção: chegada da infraestrutura vai mudar o perfil econômico da região. (Foto: Edemir Rodrigues)
Caminho da produção: chegada da infraestrutura vai mudar o perfil econômico da região. (Foto: Edemir Rodrigues)

“Nós não temos uma ligação direta e ainda pegamos carona nas rodovias que cortam outros municípios para chegar até Campo Grande”, disse o prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa, ao lembrar os benefícios que a integração rodoviária trará para a sua cidade.

Fortalece a economia 

O projeto inclui drenagem e está sendo realizada com recursos do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário), no valor de R$ 42 milhões. O trecho da estrada era intransitável e hoje conta com revestimento de cascalho executado pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).

Primeira etapa contempla 32,5 km da rodovia em Costa Rica. (Foto: Edemir Rodrigues)
Primeira etapa contempla 32,5 km da rodovia em Costa Rica. (Foto: Edemir Rodrigues)
Obra: Reinaldo Azambuja cumpre compromisso com a região. (Foto: Edemir Rodrigues)
Obra: Reinaldo Azambuja cumpre compromisso com a região. (Foto: Edemir Rodrigues)

O investimento amplia a malha viária estadual pavimentada e abre nova opção de escoamento da produção local – grãos, milho, cana-de-açúcar e algodão. Para o prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin “o acesso entre os municípios dará suporte a diversos segmentos. Cria-se um novo corredor comercial, fortalecendo ainda mais a nossa economia.”

Agesul recupera MS-306

Como parte do cronograma de atendimento e manutenção da malha viária estadual na região nordeste, a Agesul em Costa Rica executa serviços de tapa-buraco na rodovia MS-306, entre os entroncamentos com a MS-316 (Gaúcho Pobre) e a MS-223 (Cantina), trecho de tráfego intenso na divisa com Goiás e Mato Grosso. A via interliga os municípios de Cassilândia, Chapadão do Sul e Costa Rica e está em processo de privatização pelo Estado.

Tapa-buraco na MS-306: rodovia corta áreas de produção na divisa com Mato Grosso e Goiás. (Foto: Edemir Rodrigues)
Tapa-buraco na MS-306: rodovia corta áreas de produção na divisa com Mato Grosso e Goiás. (Foto: Edemir Rodrigues)

Segundo Marcos Rennó, chefe da regional da Agesul, o trabalho de tapa-buraco contempla uma malha de 400 quilômetros na região, sendo a MS-306 prioridade pelo fluxo de veículos e por estar  na divisa com dois estados.

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