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Interior

Polícia descarta feminicídio como causa da morte de recepcionista

Câmera de segurança flagrou a vítima vagando sozinha pela BR-376, em Ivinhema

Por Gustavo Bonotto e Helio de Freitas, de Dourados | 19/12/2024 21:30
Corpo de Jackeline Lorenzi Rios, de 40 anos, foi encontrado na manha de segunda-feira (16), nas margens da BR-376. (Foto: Reprodução/Polícia Civil)
Corpo de Jackeline Lorenzi Rios, de 40 anos, foi encontrado na manha de segunda-feira (16), nas margens da BR-376. (Foto: Reprodução/Polícia Civil)

A Polícia Civil de Ivinhema, município a 287 quilômetros de Campo Grande, descartou, nesta quinta-feira (19), a hipótese de feminicídio no caso da morte de Jackeline Lorenzi Rios, de 40 anos, encontrada sem vida na rodovia BR-376.

Conforme o delegado Gustavo Oliveira, as investigações indicam que a mulher foi atropelada após uma série de apurações, incluindo depoimentos de testemunhas, perícias e imagens de câmeras de segurança.

Em nota enviada à imprensa, a polícia diz que Jackeline foi vista saindo de uma residência no Bairro Vitória, por volta de 1h44, após ingerir bebidas alcoólicas. Câmeras registraram seu caminhar cambaleante até a rodovia, onde, por volta das 2h30, ela foi identificada sozinha às margens da BR-376, sem sinais de ser perseguida.

Minutos depois, uma testemunha ouviu o barulho de uma colisão e visualizou um veículo Volkswagen Gol, de cor prata e com a frente danificada, que parou logo após o acidente. O condutor desceu, conferiu os danos e fugiu do local sem prestar socorro.

Agora, o caso é investigado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e omissão de socorro. A Polícia Civil segue em busca do veículo envolvido e pede informações por meio do telefone 67 99208-9491, de forma anônima.

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