Polícia paraguaia prende suspeito de matar narcotraficante a tiros
Com tatuagem de palhaço, investigação aponta que Alcides Moringo está ligado a grupo de pistoleiros
A Polícia Nacional do Paraguai prendeu, na tarde desta quinta-feira (30), Alcides Morinigo Ramirez. O jovem de 23 anos é investigado pelo suposto envolvimento na morte do narcotraficante Clemencio "Gringo" González, no início do mês, em Pedro Juan Caballero, cidade fronteiriça com Ponta Porã, a 313 quilômetros de Campo Grande.
De acordo com a nota enviada à imprensa, Alcides foi preso no Bairro General Genes, às margens do Rio da Prata com Yvyra Pytã. O detido também possui antecedentes por roubo agravado, e conforme investigação, pertence a um grupo de pistoleiros diante das tatuagens que ele apresenta: uma delas, de um palhaço no braço direito.
Diante dos fatos, ele continuará preso e deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (31).
O caso - Gringo foi morto em um condomínio de quitinetes em Pedro Juan, no dia 5 de maio. À época dos fatos, a reportagem apurou que ele foi encontrado com mais de 70 tiros de fuzil sentado em um sofá. Um carro, que pode ter sido usado pelos pistoleiros, foi encontrado pela polícia incendiado logo após o homicídio no Bairro Operário.
O narcotraficante chegou a ser preso em 2021 em um condomínio de luxo como o "mais procurado" do Paraguai, mas foi solto. "Gringo" atuava há pelo menos duas décadas na Linha Internacional e era acusado de vários crimes, entre os quais o sequestro e morte de Amado Felício Martinez, em 2004.
A polícia também o acusou de ter ameaçado mandar matar dez agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), que apreenderam meia tonelada de cocaína na fazenda dele em PJC, em dezembro de 2010.
O filho de Gringo Gonzales, Charles González Coronel foi morto no ano passado com 32 anos. O crime foi cometido por mais de quatro pistoleiros armados com fuzil e pistolas automáticas, que estavam em um caminhão Jeep branco.
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