Ponta Porã espera baixa nos casos de covid, mas teme Dia dos Namorados
Segundo o prefeito Hélio Peluffo, o feriado de Corpus Christi foi marcado por pouca movimentação na fronteira
Após declarações de que cidade estaria empilhando corpos de pessoas vítimas da covid-19, o prefeito do Ponta Porã, Hélio Peluffo (PSDB), comentou nesta terça-feira (8), que a cidade vive uma expectativa de diminuição nos casos de contaminação e mortes provocadas pela doença.
De acordo com o prefeito, no último final de semana, marcado pelo feriado de Corpus Christi, a população e os comerciantes da cidade se uniram para evitar a proliferação da doença. “Desde o início da pandemia eu nunca tinha visto tanta tranquilidade, as pessoas, empresários e comerciantes atenderam e respeitaram os decretos impostos pelo município. Agora, daqui sete dias a gente espera colher esses frutos e baixar o numero de casos”, comentou.
Atualmente, além de medidas de distanciamento, uso de máscaras e higiene, o município está adotando apenas o toque de recolher entre 20h e 05h, para conter o avanço da pandemia. Segundo o prefeito, o fechamento da fronteira e ações de lockdown são inviáveis e não resolveriam a situação.
“Muitos paraguaios vêm para o Brasil realizar serviços que os próprios brasileiros não querem fazer, como ajudantes de pedreiros e domésticas. Não podemos simplesmente fechar, a fronteira tem que ser tratada de forma diferente. As pessoas precisam se conscientizar também, no último final de semana teve festa no lado Paraguaio com mais de 700 pessoas”, argumentou o prefeito.
Diante da expectativa de diminuição nos casos de covid-19, o chefe do executivo renova o apelo para que as pessoas evitem fazer turismo na cidade de fronteira, principalmente no próximo final de semana, que será celebrado o dia dos namorados.
“Estou fazendo campanha para que no dia dos namorados as pessoas comemorem apenas com o namorado, não tem que fazer aglomerações para comemorar. Eles também precisam evitar as compras na fronteira, o dólar está alto, os números de casos da covid estão alto e além disso, tudo que vende no Paraguai ou em Ponta Porã eles conseguem encontrar na própria cidade”, finalizou.