ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, SÁBADO  27    CAMPO GRANDE 32º

Interior

Presos em Minas Gerais, suspeitos de matar médico chegam a MS de madrugada

Três homens e uma mulher foram presos ontem em Pará de Minas e trazidos para Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 08/08/2023 06:23
Dois dos quatro presos, logo após serem trazidos de Minas Gerais (Foto: Eliel Oliveira)
Dois dos quatro presos, logo após serem trazidos de Minas Gerais (Foto: Eliel Oliveira)

Chegaram na madrugada desta terça-feira (8) os quatro presos pelo assassinato do médico Gabriel Paschoal Rossi, 29, ocorrido semana passada em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa, Guilherme Augusto Santana e Bruna Nathalia de Paiva foram presos ontem em Pará de Minas (MG) por policiais civis e agentes da delegacia da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Dourados.

Eles foram trazidos para Mato Grosso do Sul sob forte esquema de segurança e estão recolhidos na carceragem da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), no centro.

Até agora a Polícia Civil faz mistério sobre o envolvimento de cada um no crime e os motivos do assassinato. O delegado do caso, Erasmo Cubas, concede entrevista coletiva às 10h30 de hoje para revelar detalhes das investigações.

Ontem, durante o cumprimento dos mandados de prisão em Pará de Minas, celulares e documentos foram apreendidos em poder dos quatro suspeitos, presos em endereços diferentes da cidade de 98 mil habitantes localizada a 83 km da capital Belo Horizonte e a 1.374 km de Dourados.

Veja o vídeo da chegada dos acusados:

Gabriel Rossi era de Santa Cruz do Sul (RS) e trabalhava em hospitais e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados desde março deste ano, quando se formou em medicina na UFGD.

No dia 28 de julho, ele saiu do plantão e desapareceu. Na quinta-feira (3), o carro dele, um HB20 prata, foi localizado em frente a uma casa alugada por temporada na Rua Clemente Rojas, na Vila Hilda, na região sul de Dourados. O corpo com sinais de tortura e estrangulamento estava sobre a cama, com pés e mãos amarrados.

O celular de Gabriel continuou sendo usado pelos assassinos mesmo após a morte. Se passando pelo médico, os criminosos conversaram com amigos que o procuravam e chegaram a pedir dinheiro para familiares que moram no Rio Grande do Sul.

 Receba as principais notícias do Estado pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.

Nos siga no Google Notícias