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Interior

Presos em Minas Gerais, suspeitos de matar médico chegam a MS de madrugada

Três homens e uma mulher foram presos ontem em Pará de Minas e trazidos para Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 08/08/2023 06:23
Dois dos quatro presos, logo após serem trazidos de Minas Gerais (Foto: Eliel Oliveira)
Dois dos quatro presos, logo após serem trazidos de Minas Gerais (Foto: Eliel Oliveira)

Chegaram na madrugada desta terça-feira (8) os quatro presos pelo assassinato do médico Gabriel Paschoal Rossi, 29, ocorrido semana passada em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa, Guilherme Augusto Santana e Bruna Nathalia de Paiva foram presos ontem em Pará de Minas (MG) por policiais civis e agentes da delegacia da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Dourados.

Eles foram trazidos para Mato Grosso do Sul sob forte esquema de segurança e estão recolhidos na carceragem da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), no centro.

Até agora a Polícia Civil faz mistério sobre o envolvimento de cada um no crime e os motivos do assassinato. O delegado do caso, Erasmo Cubas, concede entrevista coletiva às 10h30 de hoje para revelar detalhes das investigações.

Ontem, durante o cumprimento dos mandados de prisão em Pará de Minas, celulares e documentos foram apreendidos em poder dos quatro suspeitos, presos em endereços diferentes da cidade de 98 mil habitantes localizada a 83 km da capital Belo Horizonte e a 1.374 km de Dourados.

Veja o vídeo da chegada dos acusados:

Gabriel Rossi era de Santa Cruz do Sul (RS) e trabalhava em hospitais e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados desde março deste ano, quando se formou em medicina na UFGD.

No dia 28 de julho, ele saiu do plantão e desapareceu. Na quinta-feira (3), o carro dele, um HB20 prata, foi localizado em frente a uma casa alugada por temporada na Rua Clemente Rojas, na Vila Hilda, na região sul de Dourados. O corpo com sinais de tortura e estrangulamento estava sobre a cama, com pés e mãos amarrados.

O celular de Gabriel continuou sendo usado pelos assassinos mesmo após a morte. Se passando pelo médico, os criminosos conversaram com amigos que o procuravam e chegaram a pedir dinheiro para familiares que moram no Rio Grande do Sul.

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