PRF afirma não possuir câmeras em local de acidente com morte na BR-262

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) rebateu as declarações prestadas pelo delegado da Polícia Civil de Terenos, Daniel Rodrigues da Silva, e relatou que não há câmeras no posto e que não recebeu solicitações para fornecimento de imagens. Elas serão utilizadas para apurar o caso, onde uma caminhonete atropelou e matou Adriana Almeida Reis, 37 anos.
De acordo com assessoria de comunicação, o posto da PRF, localizado na BR-262, próximo a Terenos, não possui câmeras de segurança. No entanto, na pista, há dois radares que pertencem ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte).
A PRF também afirmou que nenhuma solicitação de imagens foi feita por parte da Polícia de Terenos, mas estão a disposição para fornecer dados e informações para ajudar a esclarecer o caso.
Polícia Civil – Segundo o delegado, eles pediram o fornecimento das imagens, porém, por conta de prazos, ainda não chegou até a PRF.
Ele afirma que há câmeras na BR-262, próximo ao trecho do acidente, mas elas são usadas para multar os motoristas em excesso de velocidade. Caso o dono da caminhonete tenha ultrapassado a mínima no local, eles poderão conseguir imagens do veículo.
O delegado afirma que o caso ainda é primordial, mas ainda não há atualizações sobre o acidente.
Acidente - Adriana e o marido Waldir Alves de Lima, 36, foram atingidos pelo veículo enquanto empurravam bicicletas no acostamento da rodovia BR-262. Na época, a Polícia Militar informou que o motorista poderia ter fugido para outra cidade.
Depois da colisão, o motorista fugiu sem prestar socorro. Um pedaço de um dos faróis e o para-choque da caminhonete ficaram no local do atropelamento.
Waldir sofreu ferimentos graves e foi encaminhado para Santa Casa de Campo Grande. Ele está hospitalizado no setor 2ºC, conhecido por abrigar pessoas em estado grave.