Professores municipais mantêm greve e voltam a protestar na prefeitura
Sindicato vai percorrer escolas à tarde para tentar convencer professores que continuam trabalhando a aderirem à greve
Professores e servidores administrativos da rede municipal de ensino, em greve desde quinta-feira (23), decidiram hoje manter a paralisação. Na noite de ontem, os grevistas foram à Câmara de Vereadores pedir apoio do Legislativo e pela manhã protestaram em frente à sede da prefeitura.
De acordo com a assessoria de imprensa do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), na tarde desta terça-feira os diretores da entidade vão percorrer escolas e centros de educação infantil para tentar convencer os trabalhadores que continuam em sala de aula a aderirem ao movimento.
Levantamento feito na sexta-feira apontou 19 das 45 escolas municipais totalmente paralisadas por causa da greve e unidades de educação infantil funcionando parcialmente. A prefeitura não divulgou informações sobre o efeito da paralisação nas escolas.
Piso e reajuste – Ao ocupar a tribuna da Câmara na noite de ontem, a presidenta do sindicato, Gleice Jane Barbosa, disse que a prefeitura não cumpriu acordos feitos com a categoria durante a paralisação de 2014, entre os quais pagamento do piso nacional do magistério por 20 horas de trabalho por semana – atualmente o piso é pago por 40 horas semanais -, reajuste dos administrativos e reposição com base na inflação.
A prefeitura mantém a posição de iniciar a negociação com os professores somente depois do fim da greve. O secretário de Agricultura Familiar, Landmark Ferreira Rios, que faz parte da comissão da prefeitura, disse que a administração municipal considera a paralisação ruim para os estudantes.
“Estamos abertos ao diálogo e vamos abrir a negociação e mostrar a real situação das finanças do município assim que a greve for encerrada”, afirmou.