ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, QUINTA  26    CAMPO GRANDE 21º

Interior

''QG'' de facção tinha 14 granadas, R$ 50 mil, 4 fuzis e 7 carros de luxo

Além das 14 granadas, a Polícia Federal também encontrou na casa armas automáticas, dinheiro e droga

Kerolyn Araújo e Helio de Freitas | 25/06/2020 10:16
Granadas foram encontradas no ''QG'' da facção. (Foto: Divulgação/PF)
Granadas foram encontradas no ''QG'' da facção. (Foto: Divulgação/PF)

Policiais federais encontraram 14 granadas na casa onde funcionava “QG” da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), em Ponta Porã, cidade distante a 323 quilômetros de Campo Grande. A apreensão foi feita durante a operação Exílio, desencadeada nesta quinta-feira (25).

Além das 14 granadas, a Polícia Federal também encontrou na casa localizada no bairro São João armas automáticas, dinheiro e droga, além de carros de luxo.

A listagem atualizada pela Polícia Federal mostra que foram  4 fuzis, 2 pistolas Glock,  7 veículos de luxo, R$ 50 mil em dinheiro vivo e 250 kg de maconha. Um foragido foi capturado.

A ação começou logo ao amanhecer, envolve 110 policiais incluindo integrantes do COT (Comando de Operações Táticas), da Coordenação de Aviação Operacional e do GPI (Grupo de Pronta Intervenção) da Polícia Federal. 

Fronteira sem lei - Segundo informações da Polícia Federal, os alvos da operação seriam responsáveis por comandar ações de interesse do PCC na região formada pelas cidades-gêmeas Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Eles são acusados de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e tráfico internacional de armas, cujas penas somadas podem superar 39 anos de prisão.

A 1ª Vara Federal de Ponta Porã expediu 10 mandados de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos em Mato Grosso do Sul e São Paulo.

A operação recebeu o nome de “Exílio” devido à descoberta de que membros do PCC foragidos da Justiça teriam buscado abrigo na fronteira entre Brasil e Paraguai. Com documentos falsos, se passavam por empresários para esconder as atividades criminosas.

(Matéria atualizada às 11h06 para acréscimo de informação)


Nos siga no Google Notícias