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Interior

Sargento da Marinha é preso após atirar dentro do apartamento da namorada

Segundo a mulher, o homem passou o dia ingerindo bebida alcoólica e quando chegou em casa continuou bebendo

Por Ana Paula Chuva | 16/10/2023 12:57
Vista aérea de parte de Corumbá, cidade onde o sargento foi preso (Foto: Kleverton Velasques | Prefeitura de Corumbá)
Vista aérea de parte de Corumbá, cidade onde o sargento foi preso (Foto: Kleverton Velasques | Prefeitura de Corumbá)

Sargento temporário da Marinha do Brasil foi preso na madrugada de domingo (15), após disparar uma arma de fogo dentro do apartamento da namorada. O caso aconteceu na área central de Corumbá, cidade a 428 quilômetros de Campo Grande. O homem de 42 anos, que não teve o nome divulgado, estava bêbado.

Conforme o site Diário Corumbaense, o sargento passou o dia ingerindo bebida alcoólica e no período noturno foi para o apartamento da namorada, onde continuou bebendo. Os dois moravam juntos há noves meses e a mulher tem um filho pequeno.

A mulher resolveu ir para o quarto com o filho para descansar e pediu que o namorado parasse de beber e fosse descansar também, porém ele continuou bebendo, até que ela ouviu um barulho semelhante a tiro.

Quando ela saiu do quarto, ela relata que viu o homem com uma arma e, por medo, voltou e se trancou no cômodo com o filho. O sargento então começou a bater na porta dizendo que queria pegar outro revólver que estava no cofre. Com isso, ela ligou para familiares que acionaram a PM (Polícia Militar).

Os policiais foram até o local e entraram na casa por uma porta da casa da filha da mulher, que mora no mesmo prédio. O irmão da vítima, enquanto isso, chamou o sargento e ele saiu do apartamento e foi abordado pelos militares.

Na mesa da sala estava uma pistola G2C com um carregador e oito munições intactas. O sargento afirmou que a arma era sua e ele tem registro. A mulher e o menino foram retirados do quarto em segurança. O militar foi preso e levado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil e depois encaminhado para a Marinha em Ladário.

Em seguida, um policial civil foi até o apartamento com a vítima e encontrou um projétil deflagrado e uma carabina. Na delegacia, o militar contou que a arma é um revólver calibre 22, “relíquia de família”, sem registro e que nunca havia manuseado ela.

A mulher teve medida protetiva concedida pela Justiça para que o militar não se aproxime dela. O homem vai responder por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e disparo de arma de fogo.

Em nota, a Marinha do Brasil explicou que tomou conhecimento do caso envolvendo o militar e que as medidas administrativas cabíveis serão adotadas. Já sobre a esfera criminal, esclareceu que está à disposição dos órgãos competentes para contribuir na elucidação do caso.

"A Marinha do Brasil reforça que ações individuais julgadas irregulares serão tratadas no âmbito judicial e de acordo com o devido processo legal", pontua no documento.

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* Matéria editada às 14h51 para acréscimo de resposta.

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