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Interior

Segurança de prefeito de cidade paraguaia é preso com pistola em ambulância

Ele tentou fugir e só parou em solo paraguaio, foi preso e levado para a Polícia Federal

Mariana Rodrigues e Helio de Freitas, de Dourados | 20/05/2021 13:34
Na ambulância estava o segurança do prefeito e também um motorista que foi liberado. (Foto: Divulgação)
Na ambulância estava o segurança do prefeito e também um motorista que foi liberado. (Foto: Divulgação)

Nessa quarta-feira (19), durante patrulhamento na MS-386, em Sanga Puita, no município de Ponta Porã, distante a 323 quilômetros de Campo Grande, um homem identificado como segurança do prefeito Manuel Ramón Velázquez Marín, prefeito de Zanja Pytã foi preso com uma pistola. Ele estava como passageiro em uma ambulância da cidade.

Conforme informações policiais, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) fazia barreira do lado brasileiro da Linha Internacional pediu para que a Toyota Hilux com placas do Paraguai e adesivo de ambulância parasse, o veículo chegou a fazer sinal que iria parar, mas acabou fugindo.

Os policiais iniciaram a perseguição e cruzou a Linha Internacional, a ambulância só parou em solo paraguaio. Durante revista pessoal, foi encontrada na cintura do segurança uma pistola marca Glock, G17, municiada e carregada pronta para uso. Em consulta pela numeração da arma, e como não há registro no sistema brasileiro, os policiais acreditam que a pistola é ilegal.

Aos policiais, o segurança identificado como Alexis Chamorro Gomes, que não teve a idade divulgada contou que trabalha como segurança do prefeito da cidade de Zanja Pytã e que a arma pertence a um comissário da Polícia Paraguaia.

O condutor da ambulância não apresentava nenhum ilícito e foi liberado. O segurança foi encaminhado a Delegacia de Polícia Federal de Ponta Porã, algemado, segundo os policiais, apresentava risco, pois estava armado. Ele vai responde pelo crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Policiais envolvidos na ocorrência explicaram que não invadiram o lado paraguaio para fazer a prisão, há um acordo que tanto policiais brasileiros quanto os policiais paraguaios, em perseguição podem cruzar a Linha Internacional para realizar a prisão.

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