ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 22º

Interior

Sexto sequestrador envolvido em tiroteio que matou policial é preso

Marcelino Ferreira Chávez é irmão do sequestrador morto na troca de tiros e foi preso em um assentamento perto da fronteira

Helio de Freitas, de Dourados | 25/01/2019 17:07
Marcelino Chávez é o sexto sequestrador identificado; outros quatro estão presos e o irmão dele morreu (Foto: Divulgação)
Marcelino Chávez é o sexto sequestrador identificado; outros quatro estão presos e o irmão dele morreu (Foto: Divulgação)

A polícia paraguaia prendeu mais um acusado de fazer parte da quadrilha de sequestradores que trocou tiros com agentes da divisão antisequestro na tarde de ontem (24) perto da Linha Internacional com Mato Grosso do Sul.

No tiroteio, ocorrido em uma área rural a 1 km de Aral Moreira (MS), o comissário da Polícia Nacional Rufino Acosta morreu atingido na cabeça. A autopsia concluída na madrugada de hoje revelou que o oficial levou um tiro na nuca.

Marcelino Ferreira Chávez, 25, foi preso em um assentamento rural a 3 km de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande. Ele fugiu quando viu os policiais, mas foi perseguido por 600 metros e preso.

De acordo com o comissário Teófilo Giménez, da Polícia Nacional em Amambay (departamento cuja capital é Pedro Juan), Marcelino é irmão de Estanislao Ferreira Chávez, 50, o bandido morto na troca de tiros.

Com a prisão dele, seis membros da quadrilha estão identificados. Além de Marcelino, e do irmão dele – morto ontem – estão presos Cecilio Candia Cáceres, 35, Rafael Benítez dos Santos, 53, Crispín Ferreira, 43, e Plácido González, 39.

Giménez disse que a Marcelino e Estanislao faziam parte de uma quadrilha “da pesada”, dedicada a sequestros e assaltos na fronteira.

O bando é apontado como autor do sequestro do fazendeiro e empresário Silvino Villalba Salinas, 65, ocorrido na terça-feira em Capitán Bado.

Ele foi libertado no mesmo dia após a família pagar R$ 50 mil – R$ 20 mil a menos que o resgate pedido inicialmente. Além de armamento pesado, coletes à prova de bala e roupas camufladas, a polícia apreendeu ontem notas de real com os suspeitos.

Nos siga no Google Notícias