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Interior

Subsídio mantém tarifa de ônibus congelada em R$ 3,25 há dois anos

Em abril de 2022, prefeitura reduziu passagem em R$ 0,25 e gasta R$ 500 mil por mês para segurar reajuste

Por Helio de Freitas, de Dourados | 25/04/2024 12:07
Passageiros entram em ônibus urbano em Dourados, onde tarifa está congelada há 2 anos (Foto: Divulgação)
Passageiros entram em ônibus urbano em Dourados, onde tarifa está congelada há 2 anos (Foto: Divulgação)

Enquanto a prefeitura desembolsa R$ 16,2 milhões por ano para manter a gratuidade no transporte coletivo urbano de Campo Grande, em Dourados, maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul, subsídio mensal de R$ 500 mil garante a tarifa congelada há dois anos.

Em abril de 2022, o prefeito Alan Guedes, do PP – mesmo partido da prefeita Adriane Lopes – reduziu a tarifa do transporte coletivo urbano em 25 centavos e congelou o valor em R$ 3,25. Para garantir a sobrevivência da empresa Viação Dourados, o município se comprometeu em repassar parte dos custos.

Há dois anos, quando o subsídio começou a ser pago, o valor era de R$ 380 mil por mês. Atualmente, devido à alta dos combustíveis e de outras despesas que compõem o serviço, o valor mensal chega a R$ 500 mil.

Segundo a assessoria de Alan Guedes, ao contrário da Capital, o subsídio em Dourados é para segurar aumentos da tarifa e não para custear as gratuidades. No município, leis municipais determinam passagem de graça para estudantes, idosos e pessoas com necessidades especiais.

Diariamente, pelo menos 19 mil douradenses utilizam o transporte coletivo urbano na cidade. Já as gratuidades chegam a 126 mil por mês.

Na época em que foi aprovado pela Câmara de Vereadores, o subsídio tinha como objetivo amenizar os impactos pós-pandemia de covid-19, preservar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão e o manter o funcionamento do serviço no município. Inicialmente, duraria 10 meses, mas foi renovado e o valor passou para R$ 500 mil/mês.

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